tag:blogger.com,1999:blog-33490147.post7958066867689529296..comments2023-11-11T22:52:53.079+00:00Comments on Posturas: O mundo das psicoterapias: essa grande cabalaLuís Coelhohttp://www.blogger.com/profile/16374814180339772844noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-33490147.post-60972484535294539442013-05-08T15:09:24.407+01:002013-05-08T15:09:24.407+01:00Caríssimo, tentarei sei sumário naquilo que tenho ...Caríssimo, tentarei sei sumário naquilo que tenho para dizer, no entanto assina-lo algo essencial,eu sou psicólogo e uso a psicoterapia,e respeito as vivências e experiências de cada um e não defendo nenhum modelo em particular, mas antes o uso do mais adequado atendendo à doença e à pessoa que tenho perante mim, pois como deve saber, tal como na farmacoterapia, nem todas as técnicas funcionam da mesma forma para todos. Contudo, o que queria dizer era meramente isto, existem centenas ou milhares de artes marciais e sub-estilos, todas apregoam que aquilo que ensinam é eficaz e do melhor que existe e todas elas estão correctas. Porquê? Porque simplesmente o que interessa não é a arte em si, mas sim o seu utilizador, pois este é que dá vida à arte, e a eficácia da sua utilização é tão grande quanto a competência e destreza do seu utilizador. Assim, não deve ser criticado o estilo, mas sim quem o utiliza. Eu também conheço quem não obteve ganhos significativos da fisioterapia e no entanto isso não lhe retira valor. <br /><br />O importante já foi dito por outro utilizador anónimo entendido no assunto.<br /><br />Bem haja.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33490147.post-29204983277515353992011-10-03T14:31:22.559+01:002011-10-03T14:31:22.559+01:00O facto de um fisioterapeuta se arriscar a escreve...O facto de um fisioterapeuta se arriscar a escrever sobre psicoterapia, só por si, já demonstra alguma insanidade. Mais respeito, por favor: o texto apresentado está repleto de erros conceptuais elementares, e no âmbito epistemológico, há (muito) mais vida além de Popper. Quantas referências aparecem neste comentário supostamente crítico, de estudos científicos que tenham avaliado a eficácia das psicoterapias em diversos quadros clínicos? Nenhuma. E a verdade é que existem centenas, para não dizer milhares. O autor falou num estilo pretensamente confessional sobre a sua perturbação obsessivo-compulsiva (POC) - um dos quadros psiquiátricos que, quando cronificados, mais resistem ao tratamento, e cujos ganhos terapêuticos são mais difíceis de manter. Um modelo teórico não impõe qualquer violação à liberdade do indivíduo, se for este a tomar uma decisão informada sobre a sua adequação ao seu caso: pelos vistos (e isto até considero positivamente surpreendente), todos os profissionais foram honestos em partilhar o modelo com que trabalhavam. Há psiquiatras que trabalham exclusivamente sobre um modelo biológico da perturbação – e a isso chama-se liberdade no exercício da profissão. Um doente não é uma pessoa iluminada pelo simples facto de estar doente (quer dizer: “eu agora tenho POC, e quem não tiver POC, não compreende o que é uma POC…) - é uma pessoa, e merece sempre o respeito inquestionável que lhe confere a sua dignidade. Para quem padece de uma doença mental grave, não é fácil aceitar a relativa ineficácia de alguns tratamentos, os custos emocionais que muitos deles acarretam, e sobretudo a reformulação da condição humana por vias do sofrimento pouco compreensível e, ainda mais grave, pouco compreendido… Nas linhas deste caso, constatei a habitual conduta desorganizada de alguns quadros clínicos mal abordados ou terapeuticamente resistente: saltitar de terapia em terapia, sem aceitar que nenhuma terapia muda a nossa condição humana, de sofrimento, de exaustão por vezes, de desorientação em relação a tantas coisas da vida. Ao senhor que escreveu este texto, aqui ficam algumas considerações clínicas que me parecem relevantes: (1) a POC tende a ser uma perturbação crónica, e se nunca lhe disseram isso, digo-lho eu agora, no intuito de promover a sua aceitação; (2) a sua conduta académica demonstra imaturidade (um ano em psicologia e depois…. Buáaa!!! Não era o que eu estava à espera; fazer pós-graduações para… nada, essencialmente!... E por aí poderiam continuar os exemplos), e dificilmente não imagino essa imaturidade prolongada ao plano profissional); (3) os pensamentos que o senhor tem vão acompanhá-lo até ao fim dos seus dias, especialmente nos momentos de maior stress emocional – viva com isso, e por acaso eles desparecerem, não festeje, pois isso é só um momento… tal como quando eles aparecem). Compreendo que a sua situação seja ou tenha sido difícil, mas denegrir a psicoterapia não o vai ajudar, acredite. Da mesma forma que atacar-se a si próprio, também não. O pior fator de prognóstico para uma POC, é o doente não aceitar que de “sãos e de loucos, todos temos um pouco”. Desejar que as coisas fossem diferentes, não as torna diferentes. Muito menos coisas absolutamente fora do nosso controlo. É mesmo de esquecer o stop thinking, mas também o go judging.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33490147.post-22079100786719692562009-10-22T00:54:30.811+01:002009-10-22T00:54:30.811+01:00Enfim se eles fossem donos da "sua" verd...Enfim se eles fossem donos da "sua" verdade...não sofreriam do mesmos males do outros, seriam peritos na resolução de problemas ou até conseguí-los-iam antecipar sem nunca os chegar a ter... se o fundamento reside em coisas tão simples, o passado condiciona o futuro...quanto a mim inteligentemente de uma forma positiva!!!<br />Bola pra frente que atrás vem gente!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-33490147.post-46476862938365026032009-10-12T23:12:47.772+01:002009-10-12T23:12:47.772+01:00Concordo quase totalmente. E pelo que vejo, acabas...Concordo quase totalmente. E pelo que vejo, acabaste por analisar com grande acutilância e bom sentido da realidade certos analistas :)Sónianoreply@blogger.com