A propósito do lançamento do meu livro na próxima sexta-feira, dia 28 de Novembro, posso dizer que não me sinto propriamente muito satisfeito com o facto de contribuir para mais um trabalho que, provavelmente, acabará por passar despercebido. Realmente, tendo em conta que semanalmente são publicadas várias centenas de livros, que género de contributo posso eu dar para esse “terceiro mundo de Popper”? Unicamente a minha visão particular das coisas, especificamente da forma como os princípios da Reeducação Postural podem significar uma mudança cabal no paradigma da “actividade física”.
Claro que não deixa de ser quase desnecessário afirmar que o meu livro não é uma obra literária. Nem eu tentaria fazer tal coisa. Este mundo teve os seus grandes autores, muitos deles esquecidos no tempo; a actualidade é rica em certas complexificações literárias (não são Agustina Bessa Luís ou António Lobo Antunes bastante mais difíceis de se ler que Eça de Queirós ou Gil Vicente?...) e o futuro garante uma prolixidade mais ou menos coesa de livros e manuscritos. Portanto jamais tentarei realizar ficção romanesca.
Por outro lado, não deixo de me sentir particularmente próximo de um tipo de escrita que tem sido designada de “ensaística”, principalmente aquela que reporta à complexidade hermenêutica das coisas “simples” que nos envolvem. Nesse contexto, fico tentado, cada vez mais, a afirmar que este nosso mundo não passa de um lago de ilusões, no seio do qual o Relativo parece ganhar cada vez mais a corrida da “Realidade”. Este mundo que tendemos a desenhar como cheio de fronteiras e limites é, na realidade, cheio de descontinuidades. Daí que quando alguém afirma que determinada realidade se inicia quando outra se finaliza, ou quando alguém tenta absolutizar determinada realidade, torço o nariz e sinto um certo desconforto. Desde a afirmação de que “o Pilates não tem efeitos secundários” até à divisão quase monocórdica das teorias do pensamento em clássicas, medievais, modernas e contemporâneas... tudo me leva a crer, cada vez mais, que a Subjectividade e a Incerteza são o verdadeiro Absoluto.
É com este toque de Incerteza conceptual que eu gostaria que as pessoas enfrentassem qualquer paradigma de trabalho em Fisioterapia (assim como a leitura do meu livro). Afinal de contas, se formos a ver, não há técnica ou método que constituam panaceia. Não há nada que seja absolutamente “seguro” para alguém, e nada que seja bom para um grupo de indivíduos. E é no pleno da incerteza que cavalgo na dimensão da Teoria que a própria Reeducação Postural constitui. Assim se aceitem os paradigmas, as diversas dimensões das diversas mundividências contextuais que nos acercam!...
Claro que não deixa de ser quase desnecessário afirmar que o meu livro não é uma obra literária. Nem eu tentaria fazer tal coisa. Este mundo teve os seus grandes autores, muitos deles esquecidos no tempo; a actualidade é rica em certas complexificações literárias (não são Agustina Bessa Luís ou António Lobo Antunes bastante mais difíceis de se ler que Eça de Queirós ou Gil Vicente?...) e o futuro garante uma prolixidade mais ou menos coesa de livros e manuscritos. Portanto jamais tentarei realizar ficção romanesca.
Por outro lado, não deixo de me sentir particularmente próximo de um tipo de escrita que tem sido designada de “ensaística”, principalmente aquela que reporta à complexidade hermenêutica das coisas “simples” que nos envolvem. Nesse contexto, fico tentado, cada vez mais, a afirmar que este nosso mundo não passa de um lago de ilusões, no seio do qual o Relativo parece ganhar cada vez mais a corrida da “Realidade”. Este mundo que tendemos a desenhar como cheio de fronteiras e limites é, na realidade, cheio de descontinuidades. Daí que quando alguém afirma que determinada realidade se inicia quando outra se finaliza, ou quando alguém tenta absolutizar determinada realidade, torço o nariz e sinto um certo desconforto. Desde a afirmação de que “o Pilates não tem efeitos secundários” até à divisão quase monocórdica das teorias do pensamento em clássicas, medievais, modernas e contemporâneas... tudo me leva a crer, cada vez mais, que a Subjectividade e a Incerteza são o verdadeiro Absoluto.
É com este toque de Incerteza conceptual que eu gostaria que as pessoas enfrentassem qualquer paradigma de trabalho em Fisioterapia (assim como a leitura do meu livro). Afinal de contas, se formos a ver, não há técnica ou método que constituam panaceia. Não há nada que seja absolutamente “seguro” para alguém, e nada que seja bom para um grupo de indivíduos. E é no pleno da incerteza que cavalgo na dimensão da Teoria que a própria Reeducação Postural constitui. Assim se aceitem os paradigmas, as diversas dimensões das diversas mundividências contextuais que nos acercam!...
1 comentário:
Estimado Luis parabeins pra voçe! Eu gostaria muito poder leer o seu libro, sou seguidora do seu blog, se lembra de mim? Vai ter tudo o sucesso que merece :O)
Beishao, Ana do Uruguai.
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