Artigo publicado na revista 'SportLife' em Julho de 2007 (finalmente publicado no blog), constituindo este uma súmula dos princípios do Stretching Global Activo de Souchard
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O conceito de “desportista completo” começa a despoletar-se na cabeça de todos quantos estão envolvidos numa determinada prática física. O trabalho de força e de resistência muscular costuma protagonizar os mais diversos tipos de treino de fitness, sendo que, muitas vezes, o trabalho de alongamento é deixado para segundo plano. Neste contexto, é importante afirmar que um desportista só terá uma relação de integridade para com a prática física se incluir nos seus treinos o trabalho de alongamento muscular. E dentro deste tipo de trabalho é preciso atender à importância do alongamento de grupos musculares organizados em cadeias, preterindo o trabalho de alongamento analítico, nomeadamente o trabalho clássico.
No contexto do que foi dito, a técnica do Stretching Global Activo apresenta-se como o método ideal para obter a singeleza muscular e a saúde que todos os desportistas podem e devem ter quando realizam uma actividade de maior ou menor impacto.
Bases históricas do método
Há milénios que o ser humano, de uma forma mais ou menos inconsciente, tem tendência para trabalhar determinadas “posturas” com vista à criação da harmonia corporal e psíquica. O Yoga aparece neste contexto como um exemplo fundamental.
Porém, o treino de alongamentos com vista à harmonização corporal só passou a ser visto de uma forma mais metódica, incluindo a criação de metodologias de treino, através da visão de Per Henrik Ling (1766-1839), sabidamente o pai dos grandes fundamentos da ginástica moderna.
Mas ainda assim não podemos falar de “alongamento global” e do conceito de “cadeia muscular” até chegarmos ao ano de 1947, aquele que é apontado como o ano de criação do método Mézières. Se há semelhanças teoréticas do mesmo conceito na técnica anglo-saxónica Rolfing (Ida Rolf), ainda assim devemos considerar a fisioterapeuta Françoise Mézières como a mãe dos métodos de Reeducação Postural.
O método Mézières teve como grande dádiva a criação de uma forma verdadeiramente revolucionária de ver o corpo e a postura (vide a obra clássica Révolution en Gymnastique Orthopédique), sendo que, ao contrário do que até aí vinha sendo propugnado, as deformidades posturais e os problemas ortopédicos passaram a ser vistos como o resultado de excessos musculares, ou seja, encurtamentos da musculatura (principalmente posterior).
O método Mézières teve um impacto tão grande que, a partir dele, geraram-se muitos outros métodos de reeducação postural: a “Antiginástica” de Thérèse Bertherat, o método das “Cadeias musculares e articulares” de Godelieve Denys-Struyf, a “Morfoanálise” de Peyrot, a “Reeducação Postural Global” de Souchard, o método “Corpo e consciência” de Courchinoux, o método das “Cadeias musculares” de Busquet e a “Reconstrução Postural” de Nisand.
É indubitável que o mais famoso desses métodos é a Reeducação Postural Global de Philippe Souchard. E é a partir deste excelente método de trabalho de alongamento postural global que desembocará um outro método mais prático, passível de ser praticado individualmente ou em grupo, e adaptado à realidade desportiva: o Stretching Global Activo (SGA). É claro que são vários os princípios que norteiam o trabalho das posturas de SGA, muitos deles atípicos e contra-intuitivos. É disso que iremos falar seguidamente.
Princípios do Stretching Global Activo
O alongamento muscular apresenta-se como o mecanismo de treino mais importante para a criação de um corpo livre de tensão, reeducado no ponto de vista morfológico e postural. Sem o alongamento é impossível conseguir alterar a forma do corpo, no ponto de vista que norteia a sua correcta postura e alinhamento. O movimento, a força, o equilíbrio e a direccionalidade corpórea estão dependentes da capacidade de alongamento dos músculos (e também, muito importante, das fáscias – contributo de Ida Rolf). Fica, agora, a pergunta. Que tipos de músculos alongar?
Que músculos alongar?
Neste ponto, é preciso atender à existência de dois grandes tipos de músculos no nosso corpo: os músculos estáticos, que compreendem dois terços do total da nossa musculatura, são tónicos, poliarticulares, e constitutivamente fibrosos, e possuem uma função essencialmente postural e anti-gravítica; e os músculos dinâmicos, que compreendem a musculatura do movimento de grande amplitude, e que são de natureza fásica. A distinção entre estes dois tipos de músculos é fundamental, pois a criação de equilíbrio muscular está dependente da realização de um trabalho dissemelhante para estes dois tipos de musculatura. A musculatura tónica é muito forte e deve ser, portanto, inibida e alongada. É o caso da cadeia muscular posterior. A musculatura fásica é de natureza dinâmica e deve ser fortalecida. É o caso dos abdominais e quadricípetes, músculos que contrariam, de alguma forma, a acção da musculatura postural (sendo portanto constantemente inibidos por essa musculatura), mas que não chegam a possuir um antagonismo puro relativamente aos mesmos (o que explica que, por exemplo, o treino dos abdominais não contrarie completamente a acção lordosante da musculatura espinhal; deve também acrescentar-se que é impossível, por meio do treino de força de determinado músculo fásico – ou mesmo tónico – contrariar a acção de determinada musculatura tónica dominante. Daí que o treino dos extensores da coluna jamais permitirá a correcção de uma cifose dorsal e o treino dos abdominais jamais permitirá corrigir uma lordose lombar exagerada).
Daqui podemos retirar princípios de intervenção, segundo Souchard (Le champs clos): (1º) Só as posturas activas em alongamento podem devolver aos músculos hipertónicos, rígidos e dolorosos, a sua força, o seu comprimento e a sua flexibilidade; (2º) É necessário alongar os músculos da estática e os músculos suspensores, encurtando-se os músculos da dinâmica; e (3º) Só as posturas de estiramento progressivo cada vez mais globais permitem alongar todos os músculos rígidos, assim como reencontrar a retracção de origem.
A visão algo revolucionária, protagonizada pelos modelos de intervenção da Reeducação Postural, permite perceber que o alongamento analítico, assim como aquele que é realizado de forma generalizada a todo o tipo de músculos sem os distinguir entre tónicos e fásicos, radica numa visão clássica um tanto sobrepujada.
Na visão de Norbert Grau (Le stretching global actif: au service du geste sportif), há quatro tipos de músculos que devem ser alongados: (a) os músculos que dificultam ou freiam o movimento, nomeadamente aqueles que se encontram organizados em cadeias musculares posturais, (b) os músculos que executam o movimento (uns mais importantes para uns desportistas do que para outros), pois “a qualidade da sua contracção dependerá muito da sua flexibilidade”, (c) os músculos que acarretam compensações, (d) e os músculos que permitem um relaxamento geral (referimo-nos aqui, sobretudo, ao diafragma, “centro temporal inconsciente” e à zona lombar, “centro somático inconsciente”).
Os cinco princípios básicos do método SGA
Existem, portanto, segundo Norbert Grau, cinco grandes princípios que diferenciam o SGA do alongamento convencional:
(1) Os músculos existem na forma de cadeias musculares (são, nomeadamente: a cadeia posterior, a cadeia anterior e as cadeias anexas), princípio que irá implicar que o alongamento realizado seja tão global quanto a natureza da cadeia a alongar.
(2) Cada músculo tem diversas fisiologias, ou seja, cada músculo realiza diversas acções musculares, o que implica que seja necessário alongar um músculo em todas as suas acções simultaneamente.
(3) O alongamento dos músculos obedece à mesma fórmula física que os materiais viscosos e elásticos, ou seja, a fluagem muscular (que é a capacidade de alongamento permanente de um músculo) está dependente do produto da força de alongamento pelo tempo de alongamento, divididos ao coeficiente de elasticidade. Ora, visto que quanto maior a força mais doloroso é o alongamento, o alongamento deve depender portanto de um tempo mínimo, que é, no caso do alongamento global, muito superior ao que classicamente é utilizado. Grau recomenda a utilização de 10 minutos para cada auto-postura de SGA. Para além disso, como o aquecimento (seja na forma de exercício, seja na forma de calor local) aumenta o coeficiente de elasticidade, este fará com que o alongamento permanente seja menor, o que nos leva a afirmar que todo o alongamento deverá ser realizado a frio, antes da realização de qualquer exercício. É, realmente, um princípio revolucionário, principalmente porque os desportistas e instrutores tendem a realizar os alongamentos como modo de relaxamento no fim do treino (o que não está por si errado), argumentando que a sua realização no início dos exercícios acarreta um perigo aumentado de lesões. Ora, acontece que não há absolutamente estudo algum que tenha demonstrado que o alongamento a frio constitua um perigo acrescido de lesões para o atleta. Por outro lado, multiplicam-se os estudos que demonstram que a administração de calor antes da realização de alongamentos não aumenta a capacidade global de flexibilidade.
(4) Os nossos alongamentos serão sempre activos, ou seja, o alongamento em SGA deverá ser realizado por meio do trabalho activo e excêntrico da musculatura a alongar.
(5) A respiração é fundamental. Importa afirmar que o diafragma, em conjunto com outros músculos acessórios da inspiração, constitui uma cadeia muscular lordosante, sinérgica de todas as outras cadeias de músculos estáticos e posturais. Como tal, o alongamento só é globalmente possível se for acompanhado do relaxamento do diafragma. Por isso, todos os alongamentos devem ser realizados em expiração máxima.
São estes os princípios que norteiam a realização de alongamento em SGA. Em termos gerais, a auto-postura de alongamento deve ser realizada durante o tempo suficiente que permita a “deformação” dos tecidos, de uma forma activa (no contexto individual ou grupal) e respeitando a anatomia dos grupos musculares e o treino expiratório. O alongamento deve, igualmente, ser lento e progressivo.
Atente-se às figuras descritivas das diversas autoposturas de alongamento, assim como aos desportos em que os mesmos devem ser realizados.
Bibliografia recomendada (traduzida para português do Brasil):
Grau, N. (2003). SGA a serviço do esporte. Stretching global ativo. São Paulo: É realizações.
Souchard, Ph-E. (1996). O stretching global ativo. A reeducação postural global a serviço do esporte. São Paulo: Editora Manole LTDA.
No contexto do que foi dito, a técnica do Stretching Global Activo apresenta-se como o método ideal para obter a singeleza muscular e a saúde que todos os desportistas podem e devem ter quando realizam uma actividade de maior ou menor impacto.
Bases históricas do método
Há milénios que o ser humano, de uma forma mais ou menos inconsciente, tem tendência para trabalhar determinadas “posturas” com vista à criação da harmonia corporal e psíquica. O Yoga aparece neste contexto como um exemplo fundamental.
Porém, o treino de alongamentos com vista à harmonização corporal só passou a ser visto de uma forma mais metódica, incluindo a criação de metodologias de treino, através da visão de Per Henrik Ling (1766-1839), sabidamente o pai dos grandes fundamentos da ginástica moderna.
Mas ainda assim não podemos falar de “alongamento global” e do conceito de “cadeia muscular” até chegarmos ao ano de 1947, aquele que é apontado como o ano de criação do método Mézières. Se há semelhanças teoréticas do mesmo conceito na técnica anglo-saxónica Rolfing (Ida Rolf), ainda assim devemos considerar a fisioterapeuta Françoise Mézières como a mãe dos métodos de Reeducação Postural.
O método Mézières teve como grande dádiva a criação de uma forma verdadeiramente revolucionária de ver o corpo e a postura (vide a obra clássica Révolution en Gymnastique Orthopédique), sendo que, ao contrário do que até aí vinha sendo propugnado, as deformidades posturais e os problemas ortopédicos passaram a ser vistos como o resultado de excessos musculares, ou seja, encurtamentos da musculatura (principalmente posterior).
O método Mézières teve um impacto tão grande que, a partir dele, geraram-se muitos outros métodos de reeducação postural: a “Antiginástica” de Thérèse Bertherat, o método das “Cadeias musculares e articulares” de Godelieve Denys-Struyf, a “Morfoanálise” de Peyrot, a “Reeducação Postural Global” de Souchard, o método “Corpo e consciência” de Courchinoux, o método das “Cadeias musculares” de Busquet e a “Reconstrução Postural” de Nisand.
É indubitável que o mais famoso desses métodos é a Reeducação Postural Global de Philippe Souchard. E é a partir deste excelente método de trabalho de alongamento postural global que desembocará um outro método mais prático, passível de ser praticado individualmente ou em grupo, e adaptado à realidade desportiva: o Stretching Global Activo (SGA). É claro que são vários os princípios que norteiam o trabalho das posturas de SGA, muitos deles atípicos e contra-intuitivos. É disso que iremos falar seguidamente.
Princípios do Stretching Global Activo
O alongamento muscular apresenta-se como o mecanismo de treino mais importante para a criação de um corpo livre de tensão, reeducado no ponto de vista morfológico e postural. Sem o alongamento é impossível conseguir alterar a forma do corpo, no ponto de vista que norteia a sua correcta postura e alinhamento. O movimento, a força, o equilíbrio e a direccionalidade corpórea estão dependentes da capacidade de alongamento dos músculos (e também, muito importante, das fáscias – contributo de Ida Rolf). Fica, agora, a pergunta. Que tipos de músculos alongar?
Que músculos alongar?
Neste ponto, é preciso atender à existência de dois grandes tipos de músculos no nosso corpo: os músculos estáticos, que compreendem dois terços do total da nossa musculatura, são tónicos, poliarticulares, e constitutivamente fibrosos, e possuem uma função essencialmente postural e anti-gravítica; e os músculos dinâmicos, que compreendem a musculatura do movimento de grande amplitude, e que são de natureza fásica. A distinção entre estes dois tipos de músculos é fundamental, pois a criação de equilíbrio muscular está dependente da realização de um trabalho dissemelhante para estes dois tipos de musculatura. A musculatura tónica é muito forte e deve ser, portanto, inibida e alongada. É o caso da cadeia muscular posterior. A musculatura fásica é de natureza dinâmica e deve ser fortalecida. É o caso dos abdominais e quadricípetes, músculos que contrariam, de alguma forma, a acção da musculatura postural (sendo portanto constantemente inibidos por essa musculatura), mas que não chegam a possuir um antagonismo puro relativamente aos mesmos (o que explica que, por exemplo, o treino dos abdominais não contrarie completamente a acção lordosante da musculatura espinhal; deve também acrescentar-se que é impossível, por meio do treino de força de determinado músculo fásico – ou mesmo tónico – contrariar a acção de determinada musculatura tónica dominante. Daí que o treino dos extensores da coluna jamais permitirá a correcção de uma cifose dorsal e o treino dos abdominais jamais permitirá corrigir uma lordose lombar exagerada).
Daqui podemos retirar princípios de intervenção, segundo Souchard (Le champs clos): (1º) Só as posturas activas em alongamento podem devolver aos músculos hipertónicos, rígidos e dolorosos, a sua força, o seu comprimento e a sua flexibilidade; (2º) É necessário alongar os músculos da estática e os músculos suspensores, encurtando-se os músculos da dinâmica; e (3º) Só as posturas de estiramento progressivo cada vez mais globais permitem alongar todos os músculos rígidos, assim como reencontrar a retracção de origem.
A visão algo revolucionária, protagonizada pelos modelos de intervenção da Reeducação Postural, permite perceber que o alongamento analítico, assim como aquele que é realizado de forma generalizada a todo o tipo de músculos sem os distinguir entre tónicos e fásicos, radica numa visão clássica um tanto sobrepujada.
Na visão de Norbert Grau (Le stretching global actif: au service du geste sportif), há quatro tipos de músculos que devem ser alongados: (a) os músculos que dificultam ou freiam o movimento, nomeadamente aqueles que se encontram organizados em cadeias musculares posturais, (b) os músculos que executam o movimento (uns mais importantes para uns desportistas do que para outros), pois “a qualidade da sua contracção dependerá muito da sua flexibilidade”, (c) os músculos que acarretam compensações, (d) e os músculos que permitem um relaxamento geral (referimo-nos aqui, sobretudo, ao diafragma, “centro temporal inconsciente” e à zona lombar, “centro somático inconsciente”).
Os cinco princípios básicos do método SGA
Existem, portanto, segundo Norbert Grau, cinco grandes princípios que diferenciam o SGA do alongamento convencional:
(1) Os músculos existem na forma de cadeias musculares (são, nomeadamente: a cadeia posterior, a cadeia anterior e as cadeias anexas), princípio que irá implicar que o alongamento realizado seja tão global quanto a natureza da cadeia a alongar.
(2) Cada músculo tem diversas fisiologias, ou seja, cada músculo realiza diversas acções musculares, o que implica que seja necessário alongar um músculo em todas as suas acções simultaneamente.
(3) O alongamento dos músculos obedece à mesma fórmula física que os materiais viscosos e elásticos, ou seja, a fluagem muscular (que é a capacidade de alongamento permanente de um músculo) está dependente do produto da força de alongamento pelo tempo de alongamento, divididos ao coeficiente de elasticidade. Ora, visto que quanto maior a força mais doloroso é o alongamento, o alongamento deve depender portanto de um tempo mínimo, que é, no caso do alongamento global, muito superior ao que classicamente é utilizado. Grau recomenda a utilização de 10 minutos para cada auto-postura de SGA. Para além disso, como o aquecimento (seja na forma de exercício, seja na forma de calor local) aumenta o coeficiente de elasticidade, este fará com que o alongamento permanente seja menor, o que nos leva a afirmar que todo o alongamento deverá ser realizado a frio, antes da realização de qualquer exercício. É, realmente, um princípio revolucionário, principalmente porque os desportistas e instrutores tendem a realizar os alongamentos como modo de relaxamento no fim do treino (o que não está por si errado), argumentando que a sua realização no início dos exercícios acarreta um perigo aumentado de lesões. Ora, acontece que não há absolutamente estudo algum que tenha demonstrado que o alongamento a frio constitua um perigo acrescido de lesões para o atleta. Por outro lado, multiplicam-se os estudos que demonstram que a administração de calor antes da realização de alongamentos não aumenta a capacidade global de flexibilidade.
(4) Os nossos alongamentos serão sempre activos, ou seja, o alongamento em SGA deverá ser realizado por meio do trabalho activo e excêntrico da musculatura a alongar.
(5) A respiração é fundamental. Importa afirmar que o diafragma, em conjunto com outros músculos acessórios da inspiração, constitui uma cadeia muscular lordosante, sinérgica de todas as outras cadeias de músculos estáticos e posturais. Como tal, o alongamento só é globalmente possível se for acompanhado do relaxamento do diafragma. Por isso, todos os alongamentos devem ser realizados em expiração máxima.
São estes os princípios que norteiam a realização de alongamento em SGA. Em termos gerais, a auto-postura de alongamento deve ser realizada durante o tempo suficiente que permita a “deformação” dos tecidos, de uma forma activa (no contexto individual ou grupal) e respeitando a anatomia dos grupos musculares e o treino expiratório. O alongamento deve, igualmente, ser lento e progressivo.
Atente-se às figuras descritivas das diversas autoposturas de alongamento, assim como aos desportos em que os mesmos devem ser realizados.
Bibliografia recomendada (traduzida para português do Brasil):
Grau, N. (2003). SGA a serviço do esporte. Stretching global ativo. São Paulo: É realizações.
Souchard, Ph-E. (1996). O stretching global ativo. A reeducação postural global a serviço do esporte. São Paulo: Editora Manole LTDA.
8 comentários:
Parabens pelo seu Blog! Artigo muito interssante que vale bem a pena ser lido. Com o seu consentimento, gostaria de o referenciar no meu blog: www.fisioduvidas.blogspot.com
Já agora se possivel lhe desse uma visita e me enviasse um "feed-back". Obrigado pelo seu Blog!
Caro Ft. Lima,
Ainda bem que gostou do meu blog. Tem constituído um esforço singular a sua edificação. Pode, indubitavelmente, referenciar o meu artigo.
Visitei o seu blog e gostei do que vi. É educativo, nos termos do que é necessário entender por "Fisioterapia" e "Fisioterapeuta". Sugiro somente que coloque mais dados sobre o seu perfil, incluindo o seu contacto (pois gostaria, porventura, de trocar impressões consigo). Até breve
Parabens pela informação. Muito interessante e bem organizada.
Gostaria de lhe colocar uma questão: conhece o metodo de reeducação postural do Dr Orlando Alves da Silva (atraves de lentes ??) ? Qual a sua opinião ? Muito obrigado
CJorge
Caro Jorge,
Em tempos também já escrevi sobre o método de Alves da Silva e sobre a Posturologia em geral. Também já tenho tido doentes com necessidade de utilização de lentes prismáticas. O que a Posturologia nos "ensina" é que a informação neurológica de entrada possui uma importância cabal para a obtenção de uma postura adequada.
Abraços
Parabéns, seu blog é muito bom! Sou fisioterapeuta formada há dois anos e fiquei muito animada por encontrar algo que se indentifica perfeitamente com todas as coisas que costumo ler e estudar, foi como encontrar "um conhecido em meio a multidão" ou "alguma coerência em meio ao caos".
Você tem um excelente poder de síntese.Continuarei visitando seu blog.
Felicito-o veementemente pelos artigos publicados. Sou formado em Educação Física, personal trainer e massagista.
Identifiquei-me bastante com os seus artigos.Gostaria de ter se possível formação nesta área,como aceder é a questão que coloco?
Olá!
Parabéns pelo blog! Ele é resumido e objetivo. Você conseguiu passar com facilidade informações preciosas sobre o SGA, dentre outros assuntos que acabei de ler (RPG).
Sou fisioterapeuta e vou recomendar esse blog para meus colegas.
Com certeza farei novas visitas.
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