Ultimamente a minha contribuição para o blog tem sido ínfima. Isso acontece porque há alturas da nossa vida em que estamos mais apostados em ler do que em escrever. E também acontece porque, há pouco tempo, saí de um importante projecto de escrita, projecto esse que dará origem a “algo” que revelarei em Novembro.
Esse “algo” encerra uma jornada, nomeadamente a jornada relativa à luta anti-fitness que tenho estabelecido e que continuo a estabelecer. Sobre essa luta, posso dizer que, por cada vez que um instrutor de fitness fala comigo sobre alguma temática mais técnica ou outra mais genérica, me assusto de uma forma algo repulsiva. Não há realmente grande cultura nesses meandros do mundo da indústria do fitness.
Também no mundo da fisioterapia não abundam grandes exemplares de cultura literária e filosófica. Em tempos, conheci uma terapeuta com um grande conhecimento da literatura portuguesa... mas com grandes fraquezas noutras áreas. Gostava de conhecer mais fisioterapeutas – e outros profissionais da motricidade – com um conhecimento mais generalizado da “inteligência do velho mundo”.
Enfim... Os hábitos de leitura e de escrita não abundam por entre os portugueses, e, em especial, por entre os jovens. Mas, ainda assim, os novos cursos de Fisioterapia já são, de certo modo, capazes de formar jovens bem dotados e inteligentes. São estes jovens fisioterapeutas que constituem a grande motivação da minha escrita. Pois são também eles que tiveram acesso às grandes lides culturais ou a um outro tipo de escolarização.
Isso é algo que distingue significativamente bem os novos dos velhos fisioterapeutas. Os novos fisioterapeutas podem, eventualmente, ter menos experiência que os mais antigos da praça, mas são, regra geral, mais inteligentes, capazes e promissores do que os velhos fisioterapeutas do início da profissão. Os novos fisioterapeutas possuem conhecimentos de ciência, matemática e estatística, literatura e cultura geral, capazes de envergonhar categoricamente os velhos da profissão. Portanto, não pode deixar de ser irónico que sejam precisamente os “velhos da profissão” a possuírem os melhores lugares nas melhores empresas, e lugares destacados do ensino nas diferentes escolas de Fisioterapia. Mas onde seguramente os velhos fisioterapeutas se acumulam de forma hedionda é na Associação Portuguesa de Fisioterapeutas. Verdade seja dita que o programa do 7º Congresso Nacional de Fisioterapeutas exprime bem o tipo de favoritismo que a APF tem pelos “velhos do Restelo da Fisioterapia”. Os nomes dos convidados são – repetidamente – os mesmos de sempre! Nomes que a APF considera como sendo de profissionais de reconhecida competência. Enfim!... É pena que a APF não se preocupe mais em reconhecer a qualidade dos novos profissionais, assim como muitos dos problemas que afligem esses mesmos jovens (a respeito disto poderia escrever um outro texto, intitulado talvez como “Por que é que a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas continua formalmente a fazer de conta de que tudo vai bem no mundo da Fisioterapia?”; pois a atitude da APF perante os problemas que afligem os terapeutas é de total indiferença.).
Bem, como o mundo não é completamente injusto, há-de vir o tempo em que os “velhos da profissão” hão-de extinguir-se, nem que seja por um qualquer justo processo de darwinismo social.
Os hábitos de leitura e a capacidade intelectual também ajuda na distinção – necessariamente importante – entre fisioterapeutas e essa raça tão “sofrida” de “técnicos auxiliares de Fisioterapia”. Não obstante a sua utilidade para um sistema capitalista sem tréguas, os técnicos auxiliares de fisioterapia, conhecidos muitas vezes por “terapeutas” para o público comum, constituem um “mal” ilimitado do nosso país. Estes mesmos “profissionais” continuam a julgar que podem competir com os fisioterapeutas!... E não há palavras para afirmar a vanidade da vontade de os “mandar ir passear”, quando nos lembramos de tantas horas de estudo no curso que fizemos no passado. Acaso o técnico auxiliar de Fisioterapia conhece 1% das técnicas mais sofisticadas da Fisioterapia? A resposta tende a ser “não”. Mas é curioso! Os técnicos auxiliares de Fisioterapia não têm constituído grande alvo de ataque formal da minha parte. Talvez porque, perante os níveis de aculturação dos fisioterapeutas, eu reze para que não deixem de existir estes profissionais que fazem aquilo que posso designar por “fisioterapia mesquinha”.Entretanto, talvez muitos terapeutas possam começar a ler um pouco mais do que aquilo que lêem. Para os “velhinhos do Restelo da APF” recomendo que leiam Leibniz, o filósofo do “este é o melhor dos mundos possíveis”.
Esse “algo” encerra uma jornada, nomeadamente a jornada relativa à luta anti-fitness que tenho estabelecido e que continuo a estabelecer. Sobre essa luta, posso dizer que, por cada vez que um instrutor de fitness fala comigo sobre alguma temática mais técnica ou outra mais genérica, me assusto de uma forma algo repulsiva. Não há realmente grande cultura nesses meandros do mundo da indústria do fitness.
Também no mundo da fisioterapia não abundam grandes exemplares de cultura literária e filosófica. Em tempos, conheci uma terapeuta com um grande conhecimento da literatura portuguesa... mas com grandes fraquezas noutras áreas. Gostava de conhecer mais fisioterapeutas – e outros profissionais da motricidade – com um conhecimento mais generalizado da “inteligência do velho mundo”.
Enfim... Os hábitos de leitura e de escrita não abundam por entre os portugueses, e, em especial, por entre os jovens. Mas, ainda assim, os novos cursos de Fisioterapia já são, de certo modo, capazes de formar jovens bem dotados e inteligentes. São estes jovens fisioterapeutas que constituem a grande motivação da minha escrita. Pois são também eles que tiveram acesso às grandes lides culturais ou a um outro tipo de escolarização.
Isso é algo que distingue significativamente bem os novos dos velhos fisioterapeutas. Os novos fisioterapeutas podem, eventualmente, ter menos experiência que os mais antigos da praça, mas são, regra geral, mais inteligentes, capazes e promissores do que os velhos fisioterapeutas do início da profissão. Os novos fisioterapeutas possuem conhecimentos de ciência, matemática e estatística, literatura e cultura geral, capazes de envergonhar categoricamente os velhos da profissão. Portanto, não pode deixar de ser irónico que sejam precisamente os “velhos da profissão” a possuírem os melhores lugares nas melhores empresas, e lugares destacados do ensino nas diferentes escolas de Fisioterapia. Mas onde seguramente os velhos fisioterapeutas se acumulam de forma hedionda é na Associação Portuguesa de Fisioterapeutas. Verdade seja dita que o programa do 7º Congresso Nacional de Fisioterapeutas exprime bem o tipo de favoritismo que a APF tem pelos “velhos do Restelo da Fisioterapia”. Os nomes dos convidados são – repetidamente – os mesmos de sempre! Nomes que a APF considera como sendo de profissionais de reconhecida competência. Enfim!... É pena que a APF não se preocupe mais em reconhecer a qualidade dos novos profissionais, assim como muitos dos problemas que afligem esses mesmos jovens (a respeito disto poderia escrever um outro texto, intitulado talvez como “Por que é que a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas continua formalmente a fazer de conta de que tudo vai bem no mundo da Fisioterapia?”; pois a atitude da APF perante os problemas que afligem os terapeutas é de total indiferença.).
Bem, como o mundo não é completamente injusto, há-de vir o tempo em que os “velhos da profissão” hão-de extinguir-se, nem que seja por um qualquer justo processo de darwinismo social.
Os hábitos de leitura e a capacidade intelectual também ajuda na distinção – necessariamente importante – entre fisioterapeutas e essa raça tão “sofrida” de “técnicos auxiliares de Fisioterapia”. Não obstante a sua utilidade para um sistema capitalista sem tréguas, os técnicos auxiliares de fisioterapia, conhecidos muitas vezes por “terapeutas” para o público comum, constituem um “mal” ilimitado do nosso país. Estes mesmos “profissionais” continuam a julgar que podem competir com os fisioterapeutas!... E não há palavras para afirmar a vanidade da vontade de os “mandar ir passear”, quando nos lembramos de tantas horas de estudo no curso que fizemos no passado. Acaso o técnico auxiliar de Fisioterapia conhece 1% das técnicas mais sofisticadas da Fisioterapia? A resposta tende a ser “não”. Mas é curioso! Os técnicos auxiliares de Fisioterapia não têm constituído grande alvo de ataque formal da minha parte. Talvez porque, perante os níveis de aculturação dos fisioterapeutas, eu reze para que não deixem de existir estes profissionais que fazem aquilo que posso designar por “fisioterapia mesquinha”.Entretanto, talvez muitos terapeutas possam começar a ler um pouco mais do que aquilo que lêem. Para os “velhinhos do Restelo da APF” recomendo que leiam Leibniz, o filósofo do “este é o melhor dos mundos possíveis”.