Nunca tanto como agora se deu relevo à importância de se possuir um bom corpo, treinado inexoravelmente nas melhores academias ou ginásios de fitness. Aliás, o número de adeptos de diversas modalidades “desportivas” cresce exponencialmente. E com o número de adeptos cresce também o número de utilizadores dos ginásios, centros de treino polivalente.
Acontece, porém, que grassa neste mundo dos ginásios um conjunto prolixo de cabalas e “ilusões de alma” (palavras camonianas), que muitos temem em revelar.
Certos ginásios, como o Holmes Place, funcionam de um modo moralmente perturbante, desde o momento da inscrição no mesmo até ao momento em que utilizamos e vivenciamos os seus serviços.
Recentemente senti a necessidade de me inscrever num ginásio Holmes Place. Rapidamente me dirigi a um desses ginásios com vista a ser informado das condições de prática desportiva. Poucos imaginam que, a partir do momento em que entramos no ginásio, estamos condenados a ser aspirados pelo marketing mais enganoso possível de existir. Os funcionários do ginásio, vestidos a preceito e donos de uma invulgar e (diga-se de verdade) “falsa” simpatia, fazem com que tenhamos de esperar por um determinado funcionário. Este mesmo funcionário aparece com a sua “máxima” simpatia e apresenta-nos à força as condições do ginásio, extrapolando as vantagens da adesão como sócio. Depois de apresentados os preços de admissão, fazem com que assinemos um papel de inscrição, o qual dará poder à empresa para retirar determinado valor à nossa conta bancária.
Perpetrada a adesão, surge o tempo de utilização dos serviços. Deus nos salve do que encontramos. Dentro dos ginásios Holmes Place vigora a lei do disfarce, da falácia psicológica. Os instrutores estão todos vestidos da mesma maneira, parecem autómatos com o mesmo pensamento e exactamente a mesma forma de agir, e passam todo o tempo a vender os serviços de personal training. Estes mesmos treinadores pessoais mais não passam de robôs de trabalho de baixíssima qualidade, uma espécie de criados dos senhores da alta sociedade; transportam os seus clientes numa bandeja de ouro, submetendo-os aos pseudo-treinos, os quais estão imbuídos da mais espúria qualidade de trabalho. Enquanto fisioterapeuta que sou, profissional de saúde e motricidade, vejo todos os dias serem cometidos erros escabrosos em termos de saúde do sistema músculo-esquelético. E todos esses erros são acometidos compulsivamente nos ginásios, e isto com a total cumplicidade dos instrutores. Como é possível que estes mesmos instrutores tenham o usufruto de ganhos financeiros astronómicos com tal qualidade de trabalho (alongamentos fora do alinhamento, actividades aeróbias exageradas ou mal adaptadas, conselhos desapropriados sobre saúde)?...
E pretendem os ginásios que em breve as pessoas possam treinar sem necessitarem de apresentar declaração médica... Não se cometa tal erro legal! Os instrutores de fitness desejam ser profissionais de saúde mas não possuem competências para tal. Não possuem sequer um tipo de raciocínio bio-psico-social adequado. Enquanto fisioterapeuta, com um número incomensurável de formações e pós-graduações, vejo todos os dias o meu tipo de trabalho ser feito no ambiente gímnico por pessoas sem formação adequada. A verdadeira fisioterapia age enquanto ciência da motricidade, realizada por profissionais que têm sido referenciados como “engenheiros do movimento”. Mas infelizmente não é assim que as pessoas representam socialmente tais profissionais. Daí sermos mantidos numa margem negra, acometidos pelos condicionalismos financeiros mais ubíquos e inaceitáveis.
Voltando ao Holmes Place, devo dizer que as aulas de fitness são de uma qualidade inexistente. Os profissionais passam metade do tempo a realizar operações de charme e de “venda” da actividade. Gastam todo o seu esforço em falsas simpatias e depois, quando chega a hora de fazermos a aula, deparamo-nos com aulas vazias de conteúdo, fracas, verdadeiramente fracas em metodologia e calor humano. E não vale a pena fazermos o mesmo tipo de aulas com outros instrutores, pois estes agem todos da mesma maneira, como se não existisse autonomia ou liberdade individual. E o pior de tudo é que grassa no Holmes Place um conjunto imenso de regras, sendo que uma delas nos impede de sair a meio de uma aula. Ou seja, entrando numa aula estou impedido de sair a meio dela, e se o fizer estou condenado a não poder repeti-la.
Perante este esquema decidi-me pessoalmente a acabar com a minha adesão ao ginásio. Deus livre as pessoas do engodo. Deram-me a perceber que aquilo que tinha assinado inicialmente era um contrato de um ano. Ou seja, supostamente vou ser forçado a pagar e a sujeitar-me ao Holmes Place durante um ano inteiro, sem possibilidades de sair da ratoeira. As letrinhas praticamente impossíveis de ler na parte de trás do contrato a isso me obrigam.
O Holmes Place, assim como outras grandes indústrias do fitness representam uma verdadeira cabala, um verdadeiro artifício para as nossas almas. É uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, de forma totalmente arrivista. Entre todos os interesses e acordos que este ginásio possui com outras grandes indústrias quem nos protege destas cabalas?
Acontece, porém, que grassa neste mundo dos ginásios um conjunto prolixo de cabalas e “ilusões de alma” (palavras camonianas), que muitos temem em revelar.
Certos ginásios, como o Holmes Place, funcionam de um modo moralmente perturbante, desde o momento da inscrição no mesmo até ao momento em que utilizamos e vivenciamos os seus serviços.
Recentemente senti a necessidade de me inscrever num ginásio Holmes Place. Rapidamente me dirigi a um desses ginásios com vista a ser informado das condições de prática desportiva. Poucos imaginam que, a partir do momento em que entramos no ginásio, estamos condenados a ser aspirados pelo marketing mais enganoso possível de existir. Os funcionários do ginásio, vestidos a preceito e donos de uma invulgar e (diga-se de verdade) “falsa” simpatia, fazem com que tenhamos de esperar por um determinado funcionário. Este mesmo funcionário aparece com a sua “máxima” simpatia e apresenta-nos à força as condições do ginásio, extrapolando as vantagens da adesão como sócio. Depois de apresentados os preços de admissão, fazem com que assinemos um papel de inscrição, o qual dará poder à empresa para retirar determinado valor à nossa conta bancária.
Perpetrada a adesão, surge o tempo de utilização dos serviços. Deus nos salve do que encontramos. Dentro dos ginásios Holmes Place vigora a lei do disfarce, da falácia psicológica. Os instrutores estão todos vestidos da mesma maneira, parecem autómatos com o mesmo pensamento e exactamente a mesma forma de agir, e passam todo o tempo a vender os serviços de personal training. Estes mesmos treinadores pessoais mais não passam de robôs de trabalho de baixíssima qualidade, uma espécie de criados dos senhores da alta sociedade; transportam os seus clientes numa bandeja de ouro, submetendo-os aos pseudo-treinos, os quais estão imbuídos da mais espúria qualidade de trabalho. Enquanto fisioterapeuta que sou, profissional de saúde e motricidade, vejo todos os dias serem cometidos erros escabrosos em termos de saúde do sistema músculo-esquelético. E todos esses erros são acometidos compulsivamente nos ginásios, e isto com a total cumplicidade dos instrutores. Como é possível que estes mesmos instrutores tenham o usufruto de ganhos financeiros astronómicos com tal qualidade de trabalho (alongamentos fora do alinhamento, actividades aeróbias exageradas ou mal adaptadas, conselhos desapropriados sobre saúde)?...
E pretendem os ginásios que em breve as pessoas possam treinar sem necessitarem de apresentar declaração médica... Não se cometa tal erro legal! Os instrutores de fitness desejam ser profissionais de saúde mas não possuem competências para tal. Não possuem sequer um tipo de raciocínio bio-psico-social adequado. Enquanto fisioterapeuta, com um número incomensurável de formações e pós-graduações, vejo todos os dias o meu tipo de trabalho ser feito no ambiente gímnico por pessoas sem formação adequada. A verdadeira fisioterapia age enquanto ciência da motricidade, realizada por profissionais que têm sido referenciados como “engenheiros do movimento”. Mas infelizmente não é assim que as pessoas representam socialmente tais profissionais. Daí sermos mantidos numa margem negra, acometidos pelos condicionalismos financeiros mais ubíquos e inaceitáveis.
Voltando ao Holmes Place, devo dizer que as aulas de fitness são de uma qualidade inexistente. Os profissionais passam metade do tempo a realizar operações de charme e de “venda” da actividade. Gastam todo o seu esforço em falsas simpatias e depois, quando chega a hora de fazermos a aula, deparamo-nos com aulas vazias de conteúdo, fracas, verdadeiramente fracas em metodologia e calor humano. E não vale a pena fazermos o mesmo tipo de aulas com outros instrutores, pois estes agem todos da mesma maneira, como se não existisse autonomia ou liberdade individual. E o pior de tudo é que grassa no Holmes Place um conjunto imenso de regras, sendo que uma delas nos impede de sair a meio de uma aula. Ou seja, entrando numa aula estou impedido de sair a meio dela, e se o fizer estou condenado a não poder repeti-la.
Perante este esquema decidi-me pessoalmente a acabar com a minha adesão ao ginásio. Deus livre as pessoas do engodo. Deram-me a perceber que aquilo que tinha assinado inicialmente era um contrato de um ano. Ou seja, supostamente vou ser forçado a pagar e a sujeitar-me ao Holmes Place durante um ano inteiro, sem possibilidades de sair da ratoeira. As letrinhas praticamente impossíveis de ler na parte de trás do contrato a isso me obrigam.
O Holmes Place, assim como outras grandes indústrias do fitness representam uma verdadeira cabala, um verdadeiro artifício para as nossas almas. É uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, de forma totalmente arrivista. Entre todos os interesses e acordos que este ginásio possui com outras grandes indústrias quem nos protege destas cabalas?
4 comentários:
O mais interessante é quando os próprios médicos informam os seus utentes de que numa escoliose, o melhor é procurar um personal trainer (no holmes place) em vez do trabalho que está a realizar com o fisioterapeuta.
O que me dizes?
eu também tenho a formação de pilates, mas nas minhas sessões de grupo utilizo o rpg/SGA, pilates.
Sería interessante trocarmos impressões.
o meu mail é: patricialves@portugalmail.pt
Com tantas pós-graduações seria de esperar que se informasse devidamente acerca do assunto antes de meter lá os pés.. mas.. mesmo depois de tanta critica que obviamente constatou logo no "passeio" de conhecimento do ginásio, assinou o contrato anual. Soa-me mesmo a estupidez. Parece-me que quer deturpar algo com o qual até se identificou um pouco. Até posso concordar que alguns métodos persuasivos sejam exagerados, mas discordo totalmente quando se referem às aulas como tendo falta de calor humano, vivacidade e entusiasmo. Fique a saber que são programas internacionais e que se não concorda com eles, deveria "amuar" com a responsável portuguesa e não no ginásio. Que falta de assuntos que tem para falar... ao contrário da enorme frustração que sente em relação ao mundo do fitness.
Concordo com a critica ao HP, sao terriveis eles. Ainda te esqueceste de falar do que eles chamam de "Avaliação" que fazem de 6 em 6 meses, que nos tiram o dinheiro da conta dessa dita cuja e depois o aluno tem d aguardar a disponibilidade do PT...ora bem...a mim e ao meu namorado já me tiraram há mais de um mês este valor...e ainda nem um telefonema recebi a dizer para quando seria esta avaliação...este dinheiro multiplica por 2000 alunos a render 30 dias num banco dá muitos milhões...
Ineiramente de acordo:Holmes Place,especialmente,em Lisboa e arredores,uma cabala!!Querem ,sim,"sacar dinheiro " á´s pessoas com seu Marketing e ,muitas das vezes,esquecem-se da competencia fisiatrica e de fitness.para ale disso,ja fiz workshops e cursos de cardio/musculaçao e nataçao no holmes ,obtive boa classificaçao(nomeadamente,99,5 % como instrutor de nataçao) e NAO ME ESCOLHERAM PARA TRABALHAR!!O que denota que os criterios de escolha desta gente que se diz profissional nem sempre é´correta,justa nem mesmo competente.Para "Padrinhos e Entados" em vez de terem criterio imparcial de escolha!!Fiz a minha reclamaçao quer para o Holmes place de Portugal quer para Gra Bretanha/Inglaterra(onde fica a Sede deles) e ...nada..nem ma resposta..Ao menos,obtinha resposta.Portanto,isto denota indelicadeza ,falta de rspeito e incompetencia o facto de nao me responderem!!!Robots o Holmes place?O que ha mais e "explorados" na sua renumeraçao.A Adiministraçao,Direcçao e "donos# desta empresa de fitness,"aproveitam-se,exploram" seus empregados:instrutores de fitness,do genero que eu ja ouvi de um amigo meu:Recebo nada por mes ou recebo 200 euros/mes!?..Dinheiro vai para eles!!E se um utente assina para um ano e,depois,quer sair a meio,tera que pagar mesmo se sair!!!Parece que "prendem" o pessoal/clientela qaundo entram no Holmes place!!Cabala!!Vao a "fava"!!!!
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