Aqui está uma questão que me faço diariamente e para a qual não possuo resposta evidente. Por que razão há tão poucos artigos de fisioterapeutas em revistas de referência nacional ou internacional?... Esta questão, sempre que a faço, leva-me a níveis de angústia indescritíveis. Temos por aí uma longa e escamosa faixa de fisioterapeutas académicos, que dão aulas nas mais ou menos prestigiosas escolas superiores de saúde e Fisioterapia, homens e mulheres sem um verdadeiro sentido do dever académico; dão aulas, fazem os seus testes, mas não investigam, ou então, se investigam não publicam aquilo que estudaram.
Por que razão os fisioterapeutas têm tanto medo de publicar? Será que não sabem escrever?... Mas a linguagem científica é tão simples... Será que não têm conhecimentos suficientes de estatística e de metodologia de investigação?... Mas teriam sempre os artigos de revisão bibliográfica e outros de opinião... Será que estão desmotivados?... Nos Estados Unidos da América, os professores que não publicam são convidados a sair das universidades... Será esta uma motivação suficiente? Ou falta simplesmente a vontade de dar nas vistas?...
Ora, eu já há muito que perdi todas as ilusões relativamente à pertença a um clima académico. Os meios académicos são somente para os “amigos”, para os “filhos”, para os “apadrinhados”... E, por isso, temos por aí tantas escolas de Fisioterapia onde impera a fraca formação científica e a total incapacidade de produção de publicações (que é, no fundo, a única prova decente de um trabalho académico de qualidade).
Também não percebo por que é que as monografias de final de curso das diversas escolas existentes, assim como as teses de mestrado (ex. mestrado em Ciências da Fisioterapia), não se transformam num artigo numa publicação de referência... A única área onde ainda se vai publicando qualquer coisa é a “Fisioterapia no desporto”, mas mesmo assim os artigos desta área não são facilmente encontráveis em revistas como a Acta Reumatológica Portuguesa e outras de qualidade insofismável. Não percebo realmente por que há tão pouco interesse, tão pouco orgulho, na produção articulista. É uma falha considerável da parte dos fisioterapeutas portugueses. A criação de estudos e a sua respectiva publicação compõe uma fonte indubitável de respeitabilidade interdisciplinar. Mas como os fisioterapeutas têm as suas vidas familiares e pessoais muito cheias e, portanto, não se dedicam à produção científica, eis que os outros profissionais continuam a achar que os nossos métodos são inexistentes ou ineficazes... Não os censuro, pois não têm onde ler sobre o que fazemos...
Por que razão os fisioterapeutas têm tanto medo de publicar? Será que não sabem escrever?... Mas a linguagem científica é tão simples... Será que não têm conhecimentos suficientes de estatística e de metodologia de investigação?... Mas teriam sempre os artigos de revisão bibliográfica e outros de opinião... Será que estão desmotivados?... Nos Estados Unidos da América, os professores que não publicam são convidados a sair das universidades... Será esta uma motivação suficiente? Ou falta simplesmente a vontade de dar nas vistas?...
Ora, eu já há muito que perdi todas as ilusões relativamente à pertença a um clima académico. Os meios académicos são somente para os “amigos”, para os “filhos”, para os “apadrinhados”... E, por isso, temos por aí tantas escolas de Fisioterapia onde impera a fraca formação científica e a total incapacidade de produção de publicações (que é, no fundo, a única prova decente de um trabalho académico de qualidade).
Também não percebo por que é que as monografias de final de curso das diversas escolas existentes, assim como as teses de mestrado (ex. mestrado em Ciências da Fisioterapia), não se transformam num artigo numa publicação de referência... A única área onde ainda se vai publicando qualquer coisa é a “Fisioterapia no desporto”, mas mesmo assim os artigos desta área não são facilmente encontráveis em revistas como a Acta Reumatológica Portuguesa e outras de qualidade insofismável. Não percebo realmente por que há tão pouco interesse, tão pouco orgulho, na produção articulista. É uma falha considerável da parte dos fisioterapeutas portugueses. A criação de estudos e a sua respectiva publicação compõe uma fonte indubitável de respeitabilidade interdisciplinar. Mas como os fisioterapeutas têm as suas vidas familiares e pessoais muito cheias e, portanto, não se dedicam à produção científica, eis que os outros profissionais continuam a achar que os nossos métodos são inexistentes ou ineficazes... Não os censuro, pois não têm onde ler sobre o que fazemos...
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