A musculação é provavelmente o mais praticado dos desportos ou actividades de ginásio. Independentemente se nos referimos ou não à sua versão intitulada “Culturismo”, não há quase nenhum praticante de actividades gímnicas que não tenha levantado uns pesos, assim como não há quase nenhum fisioterapeuta que não tenha empregue o trabalho de pesos na recuperação dos seus doentes. Percebamos que o trabalho de pesos pode ajudar no ganho de vitalidade e controlo motor; será fundamental na recuperação de fracturas e todas as condições que tendam à flacidez, assim como será condimento obrigatório de todo o desportista que queira cultivar um corpo mais “belo”. Mas o treino de pesos não é obrigatório para a maioria das condições de trabalho em fisioterapia. Daí não se perceber por que é que o fisioterapeuta persiste numa obsessão irracional de “fortalecer”, quando, na realidade, o doente quase sempre necessita é de uma “reeducação funcional” (seja o doente ortopédico, seja o doente neurológico).
Muitos fisioterapeutas deveriam perceber que jamais o treino de resistências pode ser utilizado com vista à melhoria da Postura, assim como é impossível conseguir uma melhoria do alinhamento de uma articulação por meio do treino de pesos. O treino de força possui uma metodologia muito interessante mas é desnecessário à maioria das condições com que lida o fisioterapeuta, principalmente se o mesmo treino for de cariz analítico e não funcional.
Mas deixemos as coisas bem claras! Enquanto praticante que sou de actividade desportiva, posso dizer que, por vezes, não consigo resistir ao levantamento de pesos. Como antigo praticante de culturismo, posso dizer que, para mim, a musculação é o mais interessante dos desportos existentes (e é mesmo um desporto com cariz próprio e autónomo). Adoro a musculação e já fui viciado na mesma. Enquanto pessoa, possuo um gosto inefável pelo treino de pesos e outros irracionais. Contudo, enquanto terapeuta, e ainda mais enquanto terapeuta que se interessa por Reeducação Postural, tenho muito pouco a defender na prática do treino de força. E não tenho reservas em dizer que, quase sempre, o treino de força possibilita uma certa estética, em detrimento da saúde!
Muitos fisioterapeutas deveriam perceber que jamais o treino de resistências pode ser utilizado com vista à melhoria da Postura, assim como é impossível conseguir uma melhoria do alinhamento de uma articulação por meio do treino de pesos. O treino de força possui uma metodologia muito interessante mas é desnecessário à maioria das condições com que lida o fisioterapeuta, principalmente se o mesmo treino for de cariz analítico e não funcional.
Mas deixemos as coisas bem claras! Enquanto praticante que sou de actividade desportiva, posso dizer que, por vezes, não consigo resistir ao levantamento de pesos. Como antigo praticante de culturismo, posso dizer que, para mim, a musculação é o mais interessante dos desportos existentes (e é mesmo um desporto com cariz próprio e autónomo). Adoro a musculação e já fui viciado na mesma. Enquanto pessoa, possuo um gosto inefável pelo treino de pesos e outros irracionais. Contudo, enquanto terapeuta, e ainda mais enquanto terapeuta que se interessa por Reeducação Postural, tenho muito pouco a defender na prática do treino de força. E não tenho reservas em dizer que, quase sempre, o treino de força possibilita uma certa estética, em detrimento da saúde!
5 comentários:
...e novidades?
novidades??... é coisa que este tipo não pode dar!
Olá Luis!
Encontrei o seu blog e achei muitos de suas publicações bastante interessantes.Sou academica de fisioterapia e gostaria de saber se posso entrar em contato com vc através de e-mail ou msn p/ saber mais sobre a profissão.Desde já obrigada.
Jordana.
Olá Jordana. Pode entrar em contacto comigo através de coelholewis@hotmail.com. Não tenho msn. Até breve
Caro colega, o sr. em momento algum deve generalizar sobre o treino de força.
Portanto na hora de criticar busque referencias científicas, há por favor, se postar essas referencias que sejam de instituições sérias.
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