O Stretching Global Activo é a consequência mais óbvia do RPG. Se o indivíduo na sua unicidade é apanágio do método Mézières, o RPG já tinha a tendência para se fixar em posturas determinadas e regras de certo especificadas. A evolução do método para o trabalho grupal de posturas era óbvio, até porque já várias outras pessoas tinham feito passagem semelhante (ex. anti-ginástica de Bertherat... um dia destes, escrevo um artigo sobre o método).
sábado, outubro 28, 2006
Stretching Global Activo
O sempre belo RPG (Reeducação Postural Global)
rã no ar (abertura ou fecho de braços)
postura sentada
rã no chão (abertura ou fecho de braços)
De pé, inclinado à frente (bailarina)
Resumamos as coisas da seguinte maneira: o RPG de Souchard pouco acrescenta ao Mézières em termos de filosofia de intervenção. De certa maneira, até tira uma certa "personalidade" e autonomia ao método, pois torna tudo muito mais regrado e ajustado a grupos.
O RPG é a vertente comercial de Mézières. Até as suas posturas são mais comerciais e politicamente correctas: são todas feitas com extremo alinhamento raquidiano. Nem sempre esse alinhamento é vantajoso...
As posturas GDS
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De seguida, reproduzo um texto, adiantando uma espécie de pré-publicação de algo que provavelmente virá a sair numa revista
Cadeias musculares e articulares. O método de Godelieve Denys-Struyf
Desde tempos arcaicos, nomeadamente desde os tempos da pólis grega, registou-se sempre um esforço constante pelo estabelecimento de tipos corporais e temperamentais. A concepção de Hipócrates assentava na existência de “humores” fundamentais – de que falariam mais tarde os médicos de Molière –, os quais eram o sangue (tipo sanguíneo), a linfa (tipo linfático ou fleumático), a bílis (tipo bilioso ou colérico) e a bílis negra (tipo melancólico).
A morfologia viria a estabelecer-se como ciência apenas por volta dos finais do século XIX, pela mão de diversos nomes como o de Sigaud, Mac Auliffe, Pende e Viola. Mas os dois grandes senhores da ciência da tipologia morfológica viriam a ser Kretschmer e Sheldon. Do primeiro sai uma classificação resultante nos tipos pícnico (pequeno e cheio; expansivo, alegre e realista), leptosómico (alto e magro; reservado, frio e meditativo), atlético (impulsivo e colérico) e displásico (mal desenvolvido e/ou com anomalias; dono de sentimentos de inferioridade), enquanto que do segundo sai a clássica classificação tripartida de endomorfismo, ectomorfismo e mesomorfismo.
Aparte a óbvia limitação das citadas classificações, principalmente enquanto modelos teoréticos da personalidade, muitas das teorias supracitadas contribuíram para a edificação de uma forma de ver o corpo como estrutura indissociável da mente. Assim sendo, o conceito de morfopsicologia tem precisamente o seu sentido no facto de muitos dos nossos temperamentos estarem estritamente ligados a caracteres de índole física.
Cabe ter em conta que a postura corporal está dependente de um número incomensurável de factores, nomeadamente factores ósseos e hereditários, o equilíbrio das cadeias musculares, factores de ordem psiconeurológica, assim como certos traços de personalidade e características do self.
Qualquer tentativa de perceber, avaliar e/ou moldar a postura de um indivíduo passa pela necessária perspectivação multifactorial dessa mesma atitude postural. Uma visão redutora leva, portanto, a resultados terapêuticos insignificantes. E as visões redutoras são inúmeras: o modelo médico encara a postura como um conjunto de caracteres ósseos irredutíveis, o modelo da posturologia pensa fundamentalmente na sensação corporal ou proprioceptividade, o método Mézières e a Reeducação Postural Global pensam sobretudo no modelo do equilíbrio das cadeias musculares, e outros métodos, como o Pilates, delongam-se no trabalho muscular profundo.
Uma visão verdadeiramente holística da postura corporal passa pelo necessário conhecimento dos diversos modelos de intervenção. Para além disso, não pode esquecer o papel dos factores psicológicos ou, melhor dizendo, psicossomáticos.
Neste contexto, uma retratista e fisioterapeuta bastante desconhecida dos cânones terapêuticos e académicos nacionais foi especialmente previdente no sentido de compreender a postura nas suas múltiplas variantes. Esta fisioterapeuta não criou sequer um tipo específico de intervenção. O seu método é mais uma forma global de ver a postura. Refiro-me ao método de Godelieve Denys-Struyf (GDS).
Apesar de valorizar a unicidade própria da idiossincrasia postural de cada pessoa, Godelieve Denys-Struyf não deixou de conceber uma classificação de estruturas psico-corporais, à luz de uma teoria de arquétipos. Ela concebeu a existência de cinco estruturas, uma dupla, portanto seis estruturas posturais, as quais dependeriam da cadeia muscular mais solicitada (posturas PM, AM, PA-AP, AL e PL).
A postura PM (póstero-mediana) é, provavelmente, uma das mais modelares estruturas posturais patológicas. Nesta estrutura, o equilíbrio adoptado impele o corpo para a frente, sendo que é a actividade dos músculos posteriores que garante a sustentação da atitude. É observável em todas aquelas pessoas que aparentam possuir umas costas bem esticadas, uma lordose geral facilmente verificável. É muito comum entre os atletas e os instrutores de fitness, os quais chegam a pensar que esta é uma postura louvável. Esta postura pode resultar de uma motivação e de uma escolha, sendo característica das pessoas que desejam possuir um grande controlo sobre a sua vida e a dos outros; é, no fundo, uma postura de combate defensivo, que favorece a ideação e a acção. O seu tratamento depende muito mais do que a inibição do seu padrão neuromuscular característico; eventualmente, na tentativa de contrariar a postura defensiva da pessoa, esta reage com ainda mais tensão, pois, no fundo, é a sua própria identidade que está em jogo. A solução parece estar na regularização das tensões, na modelagem. A musculação, algum Pilates e algum Yoga poderão agravar esta estrutura particular.
A postura AM (ântero-mediana) resulta da actividade dos grupos musculares anteriores, os quais garantem o suporte de um desequilíbrio para trás. Esta postura é extremamente característica, sendo que conjuga a hiperlordose lombar (excessivo arqueamento da coluna lombar) com uma compensatória hipercifose dorsal (inclinação anterior do tórax). As pessoas com a postura AM estruturada tendem a viver na espera, limitado o imprevisível. Se a postura é resultado de uma imposição, então ela releva de um problema de auto-estima, uma dificuldade na relação com o exterior, uma tendência ao fechamento e uma atitude de derrota. As opções terapêuticas variam consoante a natureza causativa da postura: a postura pode ser o resultado de uma “personalidade constitucional profunda e realizada”, pode resultar de uma “personalidade relacional ou de fachada” ou então pode ser o resultado de uma “personalidade adquirida mal vivida, em dificuldade”.
A dupla estrutura PA-AP (póstero-anterior – ântero-posterior) é aquela que mais se aproxima da estrutura de músculos profundos e anti-gravíticos, contribuindo, portanto, para a manutenção de determinado alinhamento vertebral e determinado padrão de achatamento articular. Esse achatamento é mínimo se existir um bom equilíbrio corporal. Por outro lado, se existir um fraco equilíbrio, criar-se-á um padrão específico de trabalho muscular profundo exagerado e desinibido, de modo a contrariar a tendência para a queda, criador de tensões e diminuidor da mobilidade articular. Uma atitude PA-AP não forçada, correcta, alinhada, rigorosa e, no entanto, flexível e agradável, constitui o padrão ideal, estando associado às personalidades mais flexíveis e assertivas. Em especial, a estrutura AP constitui uma espécie de estrela central de todas as outras estruturas, o eixo de todas as personalidades, representando uma personalidade lançada para a maturidade, para a liberdade responsável e consciente. A postura AP é aquela que precisa mais de ser preservada, pois é o padrão que permite a acção e a busca práxica da realização; é a estrutura que busca o devir, permitindo o confronto das forças depressivas da morte. A ginástica, o desporto em geral, a dança e as artes marciais, realizados num espírito lúdico e despreocupado, permitem o desabrochar da AP. Mas o seu desenvolvimento está também dependente do acolhimento da mãe AM, do apoio do pai PM e do suporte celestial PA.
Restam as estruturas secundárias AL (ântero-lateral) e PL (póstero-lateral), vistas nos planos frontal e horizontal (as cadeias mais dinâmicas e relacionais, semelhantes às cadeias cruzadas de Leopold Busquet). A primeira associa-se ao fechamento e à retracção, ao medo e à introversão. Já a segunda associa-se a um outro tipo de tensão, mais posterior, mas permite a abertura, a expansão e a extroversão (é este o tipo de cadeia que é mais trabalhada nas extensões, aberturas e torções do Yoga). Possivelmente, estas duas estruturas interagem no mesmo corpo; AL relacionada com a dominância do membro superior direito e PL relacionada com o apoio no membro inferior esquerdo (isto, claro, para os indivíduos destros). A dinâmica destas estruturas importa à compreensão de todas as assimetrias corporais, assim como das escolioses (desvio lateral da coluna vertebral).
Estas estruturas pertencem ao eixo horizontal, um eixo relacional, enquanto que as anteriores pertenciam ao eixo vertical da personalidade.
O trabalho global das “cadeias musculares e articulares” GDS impõe a sempre impartível relação do terapeuta com o doente e deste com o seu próprio corpo. O trabalho terapêutico deve partir da sempre necessária consciencialização da estrutura, de modo a perceber o seu dinamismo e a inverter alguns dos aspectos que caracterizam a sua patologia. E nunca devemos esquecer que todo o indivíduo é irredutível a uma tipologia, resultando o seu padrão postural e comportamental de uma combinação muito própria de elementos das diversas estruturas tratadas.
sexta-feira, outubro 27, 2006
Dificuldades na pesquisa e investigação
É indubitável que o desenvolvimento da fisioterapia está dependente do desenvolvimento da investigação. E esta assenta na livre pesquisa e na facilitação do acesso às fontes bibliográficas. É incrível como, por vezes, é difícil executar uma simples pesquisa de um artigo simples. Mas mais incrível é encontrarmos tanta investigação inútil, perdida nas bibliotecas de escolas e universidades, no formato de monografias ou teses de pós-graduação.
Porquê “informação inútil”? Porque toda a investigação não publicada é investigação desconhecida e não oficializada. E quase todas as monografias e teses permanecem por publicar, e isto se as mesmas contém estudos verdadeiramente concluídos.
Recentemente surgiu uma necessidade fundamental de obter um instrumento de avaliação das dores lombares, o “Oswestry Disability Index”. Através de pesquisa, percebi que o questionário tinha sido adaptado à realidade portuguesa através de uma monografia de final de curso da Escola Superior de Saúde do Alcoitão. Como esta escola é para mim uma espécie de “mãe educativa”, visto que foi lá que me formei, dirigi-me em direcção à escola e à biblioteca. Mas rapidamente percebi que, como antigo aluno, tenho o mesmo estatuto que qualquer outra pessoa que nunca tenha estado na escola. Ou seja, tive de pagar uma taxa de utilização da biblioteca como “utilizador externo”.
“Utilizador externo” é uma fraca designação a quem tanto pagou e estudou na referida instituição... instituição que deixa os alunos largados à sua sorte, sem qualquer apoio no que concerne às pesquisas. E eu que pensava que a formação contínua incluía a pesquisa mantida ao longo da vida. Seria de esperar que a “minha” escola me apoiasse nesse processo, mas parece que “antigo aluno” não tem de ser apoiado.
Mas a história não fica por aqui. Quando solicitada a monografia, recebi a informação de que a mesma não podia ser fotocopiada. Só podíamos fotocopiar o resumo, o índice e a bibliografia. Mas que raio de regra tão imbecil! E se eu quiser orientar a minha pesquisa a partir dos passos da outra pessoa? E se eu quiser obter os dados metodológicos do outro indivíduo? E se eu precisar de fotocopiar um instrumento de modo a utilizá-lo mais tarde com determinada população? Sei que hei-de necessitar de obter autorização para utilizar o referido instrumento, apesar de não concordar com tal, pois, para mim, a partir do momento em que determinado instrumento de estudo foi validado, e a partir do momento em que o mesmo existe ele passa a pertencer ao “conhecimento global e objectivo”, sendo que não é pertença de outra pessoa. Por que havemos de temer a utilização livre dos nossos instrumentos? Mesmo que autorizada a sua utilização, ela não será efectuada necessariamente com cuidado e ética...
Por todas estas razões, fotocopiei o referido instrumento, nem que seja para que possa basear-me nele para construir algo meu, evitando obviamente qualquer tipo de plágio. Quando a responsável pela biblioteca reparou em tal acto, disse que não podia levar tais folhas. Eis que, quando tive oportunidade, peguei nas folhas – todas elas – e fui pagar as fotocópias. Surripiei-as sim. Roubei-as, não, pois paguei-as. Quando a responsável pela biblioteca veio atrás de mim para obter as folhas, não a deixei fazer tal coisa e disse que se quisesse chamasse a polícia. Coisa ridícula de se fazer, claro!... E claro que não me considero criminoso. Tudo isto poderia ter sido evitado até porque a pessoa que validou o questionário (consegui obter o contacto dela através da APF) acedeu em colaborar. Mas digo uma verdade. Se não acedesse em colaborar, utilizaria o instrumento à mesma. Referia a autora da validação e tudo o mais, mas não deixaria de utilizar o questionário...
domingo, outubro 22, 2006
Rolfing
As cadeias musculares
A cadeia posterior
A cadeia posterior de músculos é o ponto de partida para a abordagem em todos os métodos de reeducação postural. Como ficou bem expresso pelo método Mézières, tudo é compensação lordótica e todas as deformidades se inscrevem na cadeia de músculos hipertónicos da região posterior do corpo. Na obra de Busquet, este autor especificou a importância da cadeia no seu lado mais fascial e menos muscular propriamente dito.
A cadeia anterior e respiratória
A cadeia anterior, incluindo a sinergia diafragma + músculos inspiratórios acessórios e a sinergia diafragma + psoas (ambas lordosantes), deve ser vista fundamentalmente como sinérgica da cadeia posterior. Certas abordagens como o método Rolfing e os Trilhos anatómicos têm dado mais autonomia a esta cadeia no sentido da explicação de deformidades, assim como têm falado da existência de muitas outras cadeias musculares. Mas parece-me que não vale a pena complicar as coisas e que tal só deriva de falsa intelectualidade. Fiquemos pela parcimónia. Fiquemo-nos pela ideia de que tudo não passa de compensação lordótica e que tudo o resto é somente deformação secundária ou preciosismo muscular.
Daí a intervenção deve partir sobretudo das posturas anti-lordóticas em expiração prolongada. Posturas de alongamento cruzado, como utilizadas no Yoga, provocam mais compensações do que corrigem. E é falsa a ideia de que nos devemos centrar no alongamento anterior para corrigir cifoses. Mais importante é o trabalho expiratório, associado à deslordose.
Em toda a actividade muscular centrada e profunda, como no Pilates, deve ser tido em conta um trabalho muito específico, sem compensações. À partida "fazer abdominais" deve passar somente pelo trabalho postural e respiratório. Tudo o mais tende a ser compensação, esforço lordosante.
Formação em Mézières
O método mãe de todos os métodos de reeducação postural.
Imagens da formação a decorrer desde Março de 2006 em Cidadela Arco-Íris, Abrigada, Alenquer:
O método mézières assenta em três grandes princípios: deslordose, desrotação e desbloqueio diafragmático.
São os princípios base de muitos outros métodos que a partir deste se formaram: anti-ginástica de Bertherat, "Corpo e Consciência" de Courchinaux, "Cadeias musculares e articulares" de Godelieve Denys-Struyf, Reeducação Postural Global e Stretching Global Activo de Ph-E Souchard e "Cadeias musculares" de Busquet.
E não há dúvidas de que o método Mézières apresenta imensas semelhanças com os diversos métodos de relaxamento, e até com a técnica de Rolfing, a técnica de Alexander e o método de Feldenkrais.
Mais informações: mezieres@yahoogrupos.com.br
O órgão antes da função
É cada vez mais difícil precisar a qualidade de formação dos futuros fisioterapeutas obtida nas diferentes escolas que por aí proliferam. Parece-me que, com a implementação do processo de Bolonha, os cursos vão sofrendo progressivamente cortes nos seus conteúdos e na exigência de formação. Um dos mais insuportáveis cortes efectuados ao nível dos programas de cursos está relacionado com a formação em reeducação postural. A grande maioria dos actuais fisioterapeutas não tem formação base em qualquer método de reeducação postural, e os poucos que têm algum género de formação não chegam a perceber bem em que consistem tais métodos.
Nem mesmo eu percebi bem do que tratava verdadeiramente o RPG quando o decano da fisioterapia João Vasconcelos Martins nos ensinou os seus princípios e as suas posturas, na minha formação na Escola Superior de Saúde do Alcoitão. Mas a curiosidade e a paixão ficaram...
Mais tarde, depois de um percurso mais ou menos sinuoso nos meandros do mundo da fisioterapia, a minha experiência profissional levou-me a abraçar os princípios dos métodos reeducativos. E percebi bem que a fisioterapia, mais do que a "ciência do movimento", deve ser uma "ciência da estrutura", uma "ciência da morfologia", uma "ciência da postura". Não deixa de ser verdade que a função faz o órgão. Mas a função desajustada só poderá produzir um órgão ainda mais desajustado. É o órgão que organiza a função. É a postura que comanda o movimento. É a correcção morfológica que permite o bom funcionamento das estruturas.
sábado, outubro 14, 2006
Um conselho sobre a formação em Pilates
Apesar de não constituir um método de reeducação postural por excelência, o método Pilates apresenta-se como um sistema de treino/tratamento bastante eficaz, principalmente em termos da consciência corporal, equilíbrio e fortalecimento abdominal profundo. Este texto serve apenas para dizer que a formação em Pilates deverá ser considerada pelos fisioterapeutas como de grande importância. Cada vez mais as pessoas procuram o Pilates de modo a obterem tratamento e compensação para os seus problemas de coluna. E, geralmente, os professores que apanham são meros instrutores de fitness, sem formação em saúde, e muitas vezes sem formação superior na área da motricidade. Um simples instrutor com um curso profissional de musculação pode fazer um curso de Pilates e tornar-se instrutor. Será legítimo que as pessoas com problemas sejam acompanhadas por este tipo de "profissionais"?... Será legítimo que estes mesmos "profissionais" sejam vistos como professores especializados, enquanto que os superformados fisioterapeutas são vistos meramente como os senhores das mãozinhas? Penso que tal é especialmente injusto, principalmente porque não há profissionais mais bem formados para lidar com a postura e o movimento do que os fisioterapeutas. Defendo, portanto, que deverá ser a classe dos terapeutas aquela que deve pegar nas classes (assim como no trabalho individualizado) de Pilates.
No domínio da própria prática de Pilates, apenas será saudável a prática de um Pilates seguro e adaptado aos problemas dos indivíduos. Refiro-me a um Pilates doce, apostado no trabalho localizado, sem criação de compensações, e com respeito pelos princípios mézièristas de prevenção das lordoses. Ora, tal só será conseguido mediante a formação numa escola moderna (o Pilates Institute é um excelente exemplo). As escolas clássicas de Pilates prendem-se numa prática muito agressiva, criadora de compensações e geradora de lesões.
Recomendo a visita do site www.pilatesinstitute.org ou a realização de formações de Pilates adaptado a fisioterapeutas.