Este post é sobretudo um Obrigado. Um grande obrigado a um site, a um fórum, que é o Fisiozone.com. Confesso que não tenho dado suficiente importância ao Fisiozone, mas agora, por ocorrência da publicação do meu livro o fórum Fisiozone foi de grande utilidade. Desconheço as relações entre a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas e a Fisiozone. Sei que tanto a Associação quanto o fórum Fisiozone.com têm dado grandes contributos à Fisioterapia de Portugal. O meu blog tem sido um contributo à "Reeducação Postural", mas, curiosamente, tem sido mais descoberto pelos fisioterapeutas brasileiros do que pelos portugueses. Aproveitaria para dizer que os nossos colegas do Brasil são, a meu ver, "mentes abertas". Nem tudo é perfeito por lá, mas tenho recebido as mensagens e os contributos mais simpáticos do Brasil. Tenho tido, também, as conversas mais construtivas e apaixonadas com colegas do "país irmão".
Espero que agora que há um link para o meu blog no Fisiozone muitos mais portugueses me descubram a mim, que nem sou pessoa fácil, ao meu blog e à Reeducação Postural em geral. Apesar de ser um pouco belicoso, e isso nota-se naquilo que escrevo, tenho, bem lá no fundo, fé. Fé nos fisioterapeutas e na Fisioterapia. Esta "fé" é, por mais incrível que pareça, simultânea com uma sensação cabal de "angústia" e "desesperança" relativamente ao meu trabalho. Acredito nos fisioterapeutas, mas tenho cada vez mais dúvidas quanto ao nosso futuro. Mas, e aqui regresso ao Fisiozone.com, certas associações, blogs e fóruns tem feito aquilo que podem. A meu ver, o Fisiozone tem feito mais pelo emprego dos fisioterapeutas do que qualquer associação ou sindicato. E no Fisiozone.com encontramos informações, notas, artigos, opiniões, tudo um pouco, tudo o que expressa o mundo dos fisioterapeutas portugueses.
Tenho esperanças que mais fisioterapeutas portugueses visitem o meu blog, assim como tenho esperanças que muitos dos brasileiros que visitam o meu blog deitem uma vista de olhos ao www.fisiozone.com.
Por fim, nos meus dias de menor depressividade, ainda acredito que devemos continuar a lutar por uma maior autonomia e qualidade de trabalho, a todos os níveis. Por vezes saio da Clínica onde trabalho com a sensação de que "o meu trabalho não produz verdadeiras diferenças nos doentes", mas há outros dias em que os próprios doentes me vêm dizer qualquer coisa que modifica a minha percepção das coisas. É na nossa relação com os doentes que reside a salvação. Imagem ou Conteúdo, não interessa o modelo de trabalho, pois o mais importante é o "toque na alma".
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