Na quinta-feira, dia 27 de Agosto do presente ano, foi publicado no Público um artigo meu intitulado “A indústria do fitness: a falácia da nova medicina”. Ao que parece, e muito ao contrário do que esperava, o artigo teve um grande impacte, sobretudo sobre uma certa classe, dita de “ensino da motricidade”. Fiquei surpreendido com tal impacte. Primeiro, porque a classe dos trainers não costuma ser muito dada à leitura de jornais a sério (para alguns, terá sido, indubitavelmente, a primeira vez que compraram o Público). Segundo, porque, a meu ver, o conjunto das afirmações que proferi não visava um grupo profissional especificado. Gostaria, se me fosse possível, de me explicar perante tal conjunto de “ofendidos”, pois uma clarificação urge ser realizada.
O mundo do fitness e do “bem estar” constitui uma das mais hostis indústrias da sociedade moderna. Movidos por uma série de mitos, associados a um certo conceito de beleza e à necessária vivência de uma série de sensações físicas mais ou menos efémeras, um determinado tipo de público, cada vez mais numeroso em Portugal e na maioria dos países ocidentais, tem acorrido ao consumo, cada vez mais intrépido, de “produtos” relacionados com a prática gímnica e a utilização de “Health Clubs”.
Desde os desportos mais clássicos até às actividades dos modernos estúdios de fitness, saliento, tal como o fiz no artigo anteriormente referido, que desporto algum foi construído visando a saúde dos seus praticantes. Aliás, o conceito de “condicionamento” está mais de acordo com aquilo que podemos objectivar na prática desportiva contemporânea, e não tanto o conceito de “saúde”. Porém, uma certa necessidade de legitimação da actividade física, acrescentada por um crescente ensejo de reconhecimento profissional do “professor de educação física”, tem levado a que os instrutores de fitness tenham adquirido o hábito de se imiscuírem nos conceitos de “saúde” e “bem estar”, sem que possuam preparação ou formação adequada para tal. Mas, a questão não releva só da preparação do instrutor de fitness. A questão é exponencialmente mais revolucionária e emblemática do que aquilo que foi entendido pelos críticos do artigo citado.
Quando, no relativo ao artigo de dia 27, referi as diversas consequências deletérias do desporto, estava a referir-me sobretudo ao contexto músculo-esquelético da realidade corpórea. Acontece que, perante as recentes teorias da Reeducação Postural (que surgiram, inicialmente, nos anos 40, pela mente da Madame Françoise Mézières), tornou-se concreta a ideia de que a saúde esquelética do corpo está dependente da boa saúde da sua estrutura ou arquitectura ósteo-muscular. Ou seja, ao contrário do que se poderia pensar, no respeitante às estruturas músculo-esqueléticas do corpo, não é tanto a função motriz que faz o “órgão” funcionar bem, mas sim o “órgão”, adequadamente bem estruturado, que permite a função harmoniosa. As teorias que refiro inscrevem-se na ideia de que o corpo – e respectiva arquitectura óssea – está dependente do equilíbrio estrutural de um conjunto de grupos musculares de natureza postural, chamados de “cadeias musculares”. O método Mézières, o qual revolucionou o campo da medicina e ginástica ortopédica em França a partir dos anos 40, veio criar a noção, actualmente cientificamente comprovada, de que as deformidades posturais se devem a excessos musculares e não a fraquezas musculares, ou seja, as alterações posturais ou estruturais do corpo têm origem no excesso de força de determinados músculos, os quais têm tendência para desenhar uma cadeia na zona posterior do corpo (cadeia posterior). Ora, vários estudos dos anos 90 do século passado demonstraram que a assunção de autores como Mézières e discípulos (Bertherat, Souchard, Busquet), segundo a qual todos os esforços musculares contribuem para a deformidade, está absoluta e inegavelmente correcta; significa isto que a saúde estrutural do nosso sistema músculo-esquelético depende sobretudo de actividades que favoreçam o alongamento e o relaxamento, e não de actividades que favoreçam a força e a resistência muscular.
Os dados apresentados, e subsistidos por diversos estudos bem recentes, levam a concluir que a realização da maioria dos desportos ou actividades de fitness existentes poderá acarretar a tendência inequívoca para a deformidade postural. Isto, só por si, já justifica a minha atitude relativamente a tantos e tantos desportos efectuados, os quais, quase todos, valorizam a realização de esforços intrépidos. Em particular, não posso deixar de condenar o médico que encaminha o utente que sofre de dores lombares para um personal trainer de musculação, ou o professor de Yoga que força a extensão da coluna de um utente com escoliose, desconhecendo que tal postura é absolutamente contra-indicada à condição existente. E estes são apenas dois exemplos bem paradigmáticos. E exemplos não faltam!... Será necessário citar o impacto muscular acrescido de tantas actividades físicas, associado àqueles esforços que estão ligados às “lesões por esforço repetido”... Por exemplo, quem se atreve a considerar a ginástica acrobática ou os trampolins como um desporto saudável, mesmo para quem não sofre da coluna (mas passará, decerto, a sofrer...)? Quem se atreve a negligenciar os recentes estudos que associam a presença de deformidades à realização de desportos como o voleibol, o basquetebol e outros de carácter assimétrico? E quem se atreve a negar que o desporto de alta competição constitui um artefacto só eventualmente explicável por um excelente profissional de saúde mental?...
Devo, portanto, dizer que, mesmo os melhores instrutores de fitness, mesmo aqueles que concebem o melhor modelo de saúde e segurança para o utente, todos eles se movem por teorias da prática física que remontam a anos muito anteriores aos da revolução mézièrista anteriormente mencionada. Daí que a actividade de fitness passe por ser condenável per si, mesmo que tenhamos em conta instrutores de alta qualidade. Ora, podemos imaginar como tudo se torna tão mais grave perante todas aquelas situações em que a prática física é comandada pelo eixo da estultícia. Instrutores não licenciados, professores licenciados mas sem adequada formação em saúde/patologia, tudo assomado às condições definidas por uma indústria sabidamente agressiva e arrivista, tudo isto concorre para o facto inegável de que o fitness é incompatível com a saúde.
Mas tenhamos em conta um exemplo bem paradigmático de uma “indústria do fitness”: vamos atender ao exemplo flagrante do Holmes Place.
O Holmes Place constitui uma multinacional dedicada ao fitness, fervorosamente competitiva e brutalmente agressiva. Basta ver como se comportam os seus funcionários. Parecem tirados da América taylorista. Todos vestidos da mesma forma, todos a falarem da mesma maneira, todos com o mesmo esgar e atitude, como se fossem todos clones de um qualquer sistema mercenário. Acontece que, desde aquele funcionário que nos vem convencer a realizar um contrato (utilizando todas as estratégias possíveis para que não percebamos que se trata efectivamente de um contrato, associado à obrigatoriedade de se pagar um ano inteiro de prestações por transferência bancária) até ao próprio instrutor, todos os funcionários do Holmes Place parecem seres robóticos, iguais aos clones do “Admirável Mundo Novo” ou aos seres “sub-terrestres” do ‘Metropolis’ de Fritz Lang. Em especial, os instrutores de fitness, muitos deles não licenciados, visto serem formados pelo próprio Holmes Place, acabam por agir todos da mesma maneira errónea; por exemplo, o mesmo alongamento dos músculos ísquiotibiais feito de forma não alinhada é realizado por todos a todos da mesma maneira, perpetuando-se o erro. Mas continuemos... Os instrutores das aulas em grupo parecem também todos clones sem criatividade, e o pior de tudo é que estes mesmos instrutores não estão preparados para fazer face a situações inesperadas (e não vale a pena argumentarem que possuem um curso de ‘primeiros socorros’, pois isso só serve a situações muito particulares...). Aliás, eles parecem mais concentrados em promover as aulas do que em primarem pela perfeição técnica.
Ora, será que tudo é mau e não há solução à vista? Claro que há. E se muitos dos indivíduos que me criticaram estivessem atentos a tantas outras coisas que tenho publicado (sobretudo em revistas técnicas e no blog), poderiam perceber que muito tenho lutado para se criar um novo conceito de treino, mais centrado na qualidade pessoal do instrutor ao serviço da saúde do corpo, segundo as leis da sua dinâmica postural. A resposta está, portanto, na realização de “actividades de baixo impacto”, com especial preocupação com o alongamento segundo as leis de Mézières (ora, é claro que isto pressupõe que os instrutores deixem de ser verdadeiros ignorantes em matérias de “Postura” e de treino de “alongamento”, passando a obter, sabe-se lá como, mais formação do que aquela que têm recebido; pois, para o caso de ainda não terem entendido, “postura” é muito mais do que “endireitar” determinada pessoa).
Resta desejar a todos os meus críticos as maiores felicidades na respectiva vida pessoal. No respeitante à vida “profissional”, não parecem ser suficientemente felizes. A grande taxa de respostas e de reacções perante o meu artigo só demonstra que “algo não está bem”. Bem, tanto que fica por dizer!... Mas, em breve, irão ouvir falar mais do meu movimento “anti-fitness”.
O mundo do fitness e do “bem estar” constitui uma das mais hostis indústrias da sociedade moderna. Movidos por uma série de mitos, associados a um certo conceito de beleza e à necessária vivência de uma série de sensações físicas mais ou menos efémeras, um determinado tipo de público, cada vez mais numeroso em Portugal e na maioria dos países ocidentais, tem acorrido ao consumo, cada vez mais intrépido, de “produtos” relacionados com a prática gímnica e a utilização de “Health Clubs”.
Desde os desportos mais clássicos até às actividades dos modernos estúdios de fitness, saliento, tal como o fiz no artigo anteriormente referido, que desporto algum foi construído visando a saúde dos seus praticantes. Aliás, o conceito de “condicionamento” está mais de acordo com aquilo que podemos objectivar na prática desportiva contemporânea, e não tanto o conceito de “saúde”. Porém, uma certa necessidade de legitimação da actividade física, acrescentada por um crescente ensejo de reconhecimento profissional do “professor de educação física”, tem levado a que os instrutores de fitness tenham adquirido o hábito de se imiscuírem nos conceitos de “saúde” e “bem estar”, sem que possuam preparação ou formação adequada para tal. Mas, a questão não releva só da preparação do instrutor de fitness. A questão é exponencialmente mais revolucionária e emblemática do que aquilo que foi entendido pelos críticos do artigo citado.
Quando, no relativo ao artigo de dia 27, referi as diversas consequências deletérias do desporto, estava a referir-me sobretudo ao contexto músculo-esquelético da realidade corpórea. Acontece que, perante as recentes teorias da Reeducação Postural (que surgiram, inicialmente, nos anos 40, pela mente da Madame Françoise Mézières), tornou-se concreta a ideia de que a saúde esquelética do corpo está dependente da boa saúde da sua estrutura ou arquitectura ósteo-muscular. Ou seja, ao contrário do que se poderia pensar, no respeitante às estruturas músculo-esqueléticas do corpo, não é tanto a função motriz que faz o “órgão” funcionar bem, mas sim o “órgão”, adequadamente bem estruturado, que permite a função harmoniosa. As teorias que refiro inscrevem-se na ideia de que o corpo – e respectiva arquitectura óssea – está dependente do equilíbrio estrutural de um conjunto de grupos musculares de natureza postural, chamados de “cadeias musculares”. O método Mézières, o qual revolucionou o campo da medicina e ginástica ortopédica em França a partir dos anos 40, veio criar a noção, actualmente cientificamente comprovada, de que as deformidades posturais se devem a excessos musculares e não a fraquezas musculares, ou seja, as alterações posturais ou estruturais do corpo têm origem no excesso de força de determinados músculos, os quais têm tendência para desenhar uma cadeia na zona posterior do corpo (cadeia posterior). Ora, vários estudos dos anos 90 do século passado demonstraram que a assunção de autores como Mézières e discípulos (Bertherat, Souchard, Busquet), segundo a qual todos os esforços musculares contribuem para a deformidade, está absoluta e inegavelmente correcta; significa isto que a saúde estrutural do nosso sistema músculo-esquelético depende sobretudo de actividades que favoreçam o alongamento e o relaxamento, e não de actividades que favoreçam a força e a resistência muscular.
Os dados apresentados, e subsistidos por diversos estudos bem recentes, levam a concluir que a realização da maioria dos desportos ou actividades de fitness existentes poderá acarretar a tendência inequívoca para a deformidade postural. Isto, só por si, já justifica a minha atitude relativamente a tantos e tantos desportos efectuados, os quais, quase todos, valorizam a realização de esforços intrépidos. Em particular, não posso deixar de condenar o médico que encaminha o utente que sofre de dores lombares para um personal trainer de musculação, ou o professor de Yoga que força a extensão da coluna de um utente com escoliose, desconhecendo que tal postura é absolutamente contra-indicada à condição existente. E estes são apenas dois exemplos bem paradigmáticos. E exemplos não faltam!... Será necessário citar o impacto muscular acrescido de tantas actividades físicas, associado àqueles esforços que estão ligados às “lesões por esforço repetido”... Por exemplo, quem se atreve a considerar a ginástica acrobática ou os trampolins como um desporto saudável, mesmo para quem não sofre da coluna (mas passará, decerto, a sofrer...)? Quem se atreve a negligenciar os recentes estudos que associam a presença de deformidades à realização de desportos como o voleibol, o basquetebol e outros de carácter assimétrico? E quem se atreve a negar que o desporto de alta competição constitui um artefacto só eventualmente explicável por um excelente profissional de saúde mental?...
Devo, portanto, dizer que, mesmo os melhores instrutores de fitness, mesmo aqueles que concebem o melhor modelo de saúde e segurança para o utente, todos eles se movem por teorias da prática física que remontam a anos muito anteriores aos da revolução mézièrista anteriormente mencionada. Daí que a actividade de fitness passe por ser condenável per si, mesmo que tenhamos em conta instrutores de alta qualidade. Ora, podemos imaginar como tudo se torna tão mais grave perante todas aquelas situações em que a prática física é comandada pelo eixo da estultícia. Instrutores não licenciados, professores licenciados mas sem adequada formação em saúde/patologia, tudo assomado às condições definidas por uma indústria sabidamente agressiva e arrivista, tudo isto concorre para o facto inegável de que o fitness é incompatível com a saúde.
Mas tenhamos em conta um exemplo bem paradigmático de uma “indústria do fitness”: vamos atender ao exemplo flagrante do Holmes Place.
O Holmes Place constitui uma multinacional dedicada ao fitness, fervorosamente competitiva e brutalmente agressiva. Basta ver como se comportam os seus funcionários. Parecem tirados da América taylorista. Todos vestidos da mesma forma, todos a falarem da mesma maneira, todos com o mesmo esgar e atitude, como se fossem todos clones de um qualquer sistema mercenário. Acontece que, desde aquele funcionário que nos vem convencer a realizar um contrato (utilizando todas as estratégias possíveis para que não percebamos que se trata efectivamente de um contrato, associado à obrigatoriedade de se pagar um ano inteiro de prestações por transferência bancária) até ao próprio instrutor, todos os funcionários do Holmes Place parecem seres robóticos, iguais aos clones do “Admirável Mundo Novo” ou aos seres “sub-terrestres” do ‘Metropolis’ de Fritz Lang. Em especial, os instrutores de fitness, muitos deles não licenciados, visto serem formados pelo próprio Holmes Place, acabam por agir todos da mesma maneira errónea; por exemplo, o mesmo alongamento dos músculos ísquiotibiais feito de forma não alinhada é realizado por todos a todos da mesma maneira, perpetuando-se o erro. Mas continuemos... Os instrutores das aulas em grupo parecem também todos clones sem criatividade, e o pior de tudo é que estes mesmos instrutores não estão preparados para fazer face a situações inesperadas (e não vale a pena argumentarem que possuem um curso de ‘primeiros socorros’, pois isso só serve a situações muito particulares...). Aliás, eles parecem mais concentrados em promover as aulas do que em primarem pela perfeição técnica.
Ora, será que tudo é mau e não há solução à vista? Claro que há. E se muitos dos indivíduos que me criticaram estivessem atentos a tantas outras coisas que tenho publicado (sobretudo em revistas técnicas e no blog), poderiam perceber que muito tenho lutado para se criar um novo conceito de treino, mais centrado na qualidade pessoal do instrutor ao serviço da saúde do corpo, segundo as leis da sua dinâmica postural. A resposta está, portanto, na realização de “actividades de baixo impacto”, com especial preocupação com o alongamento segundo as leis de Mézières (ora, é claro que isto pressupõe que os instrutores deixem de ser verdadeiros ignorantes em matérias de “Postura” e de treino de “alongamento”, passando a obter, sabe-se lá como, mais formação do que aquela que têm recebido; pois, para o caso de ainda não terem entendido, “postura” é muito mais do que “endireitar” determinada pessoa).
Resta desejar a todos os meus críticos as maiores felicidades na respectiva vida pessoal. No respeitante à vida “profissional”, não parecem ser suficientemente felizes. A grande taxa de respostas e de reacções perante o meu artigo só demonstra que “algo não está bem”. Bem, tanto que fica por dizer!... Mas, em breve, irão ouvir falar mais do meu movimento “anti-fitness”.
9 comentários:
Obriga-se a tanto ódio à área do fitness que nem dá conta dos erros nos seus artigos. Lia eu um artigo a criticar os termos brasileiros da exposição de anatomia... e agora olho para este artigo e vejo: impacte aqui, impacte ali..
Realmente, depois de ler grande parte do seu blog, continuo a não descobrir de onde vem essa raiva toda. É pena, pois não o deixa pensar logicamente acerca dos assuntos que poderiam vir a ter algum destaque porque até penso que sabe falar, só não fala do que sabe.
Cara Irina:
sinceramente já começo a ficar farto de pessoas medíores que não querem ver a verdade que está chapada à nossa frente. Não se trata de raiva, trata-se da consciência de uma dissonância, a qual tem por base um fenómeno social. Enquanto fenómeno social que é, tende a ser indetectável aos olhos dos comuns (como a menina). Já agora, se não percebe de linguística mais vale ficar calada. "Impacte" é uma palavra portuguesa, sinónimo de "impacto", pelo menos no sentido em que é utilizado no contexto presente (um pouco como "controle" e "controlo").
Realmente, só em Portugal se encontrariam pessoas tão medíocres ao ponto de precisarem de rebaixar uma toda classe profissional para se afirmarem.
Penso que,como em todas as profissões, existem maus profissionais, e tenho imensa pena que, pelo que dá a entender, seja um dentro da sua classe profissional. Podemos não saber ler, mas temos algo a que chamamos "fair-play". Talvez devesse investigar também o que isso é. Se quiser pergunte a algum "analfabeto" das ciências desportivas.
Informo que enquanto frequentadora de ginásios concordo com muitas das informações apresentadas no seu artigo. Considero que os vários professores de ginástica dão pouca atenção à forma como os alunos fazem os exercicios. Também considero que a pressa e a quantidade de exercicios imposta por alguns dos profissionais da área, não são acompanhadas muitas vezes pela postura/respiração que se deve ter, quando se fazem os referidos exercicios.
Para quem afirmou que a Fisioterapia está sem saídas profissionais e queria trabalhar na àrea do Fitness...
Calhei a encontrar, mais uma vez, este blog e a deparar-me com a reactividade à minha resposta. Continuo a não perceber a forma como insulta, de uma forma generalizada, os profissionais da área do fitness. Acho que todos temos liberdade para expressarmos as nossas opiniões, mas há que saber fazê-lo, respeitando os que estão à nossa volta, mesmo não concordando com eles...
Até posso concordar que há muitos profissionais da área em questão que dão primazia ao divertimento e à coreografia, ou seja o que for, em detrimento da execução técnica. Mas isso não me permite, nem a si, tirar conclusões ridículas e ofensiosas acerca desses profissionais TODOS! Já agora.. se está tão preocupado em que os "clientes" dos ginásios tenham realmente a saúde e postura de que tanto fala.. que tal começar por tirar uma formaçãozita (se calhar, no próprio Holmes Place, pois aí já poderia falar com algum conhecimento de causa) para aplicar as suas técnicas?
Aceite... tudo tem o seu lado bom e o seu lado mau... inclusivé o profissional de fisioterapia, inclusivé eu, inclusivé você mesmo!
Mas a que se refere sua ex.a? Tem dúvidas acerca da minha "formação" ou acerca da quantidade de formações que possuo? Não tenha. E quem disse que eu me estava a referir a todos os profissionais? Posso estar simplesmente, doa a quem doer, a referir-me a uma maioria. Chama-se a isso a "generalização"...
Olha-me este armado em fino, a fisioterapia também não deixa de ser uma mera falsidade, feita na maior parte das vezes para chupar dinheiro as pessoas, em todo o lado á bons e maus profissionais, perde menos tempo a julgar trabalho dos outros e preocupa-te com o teu em particular que pelo que me dizem não é dos melhores...
olá Luis,
acabei de ler o seu artigo, e embora nao seja dotada de tanto conhecimento...nao descordo na totalidade e ate me parece ser bastante interessante esse seu ponto de vista. No entanto quando fala de actividades colectivas, que muitas vezes sao praticadas pelo caracter competitivo...nem faz sentido tocar no assunto...ninguem vai praticar basquet para ficar saudavel!
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